GREVE

Servidores públicos da saúde e previdência social entram em greve na próxima sexta

A paralisação afeta as atividades de todas as agências do INSS do Estado

Da editoria de economia
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Publicado em 06/07/2015 às 19:14
Foto: Sindsprev/Divulgação
A paralisação afeta as atividades de todas as agências do INSS do Estado - FOTO: Foto: Sindsprev/Divulgação
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Os servidores públicos federais em saúde e previdência social de Pernambuco irão deflagrar greve na próxima sexta-feira (10). Já a partir desta terça-feira (7), só serão realizados atendimentos que já haviam sido agendados.

Com a paralisação serão afetadas as atividades de todas as agências do INSS do Estado, além de serviços da saúde em hospitais e policlínicas. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev), nas agências da Região Metropolitana do Recife, são realizados, em média, 180 atendimentos por dia. A assembleia na qual a paralisação foi firmada ocorreu nesta segunda-feira (6), com a participação de cerca de 200 servidores de todo o Estado.

Segundo o Sindsprev, as negociações com o Governo Federal acerca da campanha salarial dos profissionais está em trâmite desde 2009, assim como o plano de carreira exigido. No entanto, enquanto os servidores pedem um aumento de 27,3%, o Ministério do Planejamento propôs um reajuste de apenas 21,3%, escalonado em quatro anos. A categoria se mostrou contrária aos valores propostos, alegando que esse aumento não repõe a inflação acumulada no período e que o órgão sofre também com a defasagem no quadro de profissionais.

“Começamos a discutir essas questões com o INSS e o Governo há cinco anos e só ouvimos promessas. Reivindicamos a melhoria salarial, a criação de um plano de carreira para os servidores, a realização de concursos públicos e a melhoria das nossas condições de trabalho”, afirma o Coordenador-Geral do Sindsprev, José Bonifácio do Monte. Além da questão salarial, o Sindicato ressaltou que o modelo de gratificações por metas batidas adotado no setor é condenável e precisa ser revisto.

“Quando o servidor se aposenta, ele perde cerca de 40% do salário, já que grande parte da nossa remuneração é oriunda de gratificações por metas. Temos servidores aqui com mais de 70 anos que continuam trabalhando por causa disso”, afirma o Coordenador Geral do Sindicato.

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