TRABALHO

Empregos com carteira assinada caem 3,1% em um ano

IBGE mostra estabilidade na Região Metropolitana do Recife, onde houve queda no rendimento

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Publicado em 20/08/2015 às 12:16
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Empregos com carteira assinada e o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro registraram queda em julho deste ano, conforme pesquisa divulgada nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os empregos com carteira assinada somaram, em julho, 11,3 milhões nas seis regiões metropolitanas analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). De acordo com o IBGE, o número caiu 3,1% em relação a julho de 2014. Isso significa que há – no mercado de trabalho – menos 359 mil pessoas com carteira assinada. Quando isolada, a Região Metropolitana do Recife apresentou estabilidade, com variação de 0,4% na mesma comparação, o que representa três mil pessoas demitidas e cujas vagas foram extintas do mercado formal.



Na comparação com junho deste ano, também houve uma queda, de 1,5%, no número de pessoas com carteira assinada nas seis regiões metropolitanas. Os empregos sem carteira assinada somaram 1,98 milhão, com estabilidade tanto na comparação com junho deste ano quanto na comparação com julho de 2014.

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RENDIMENTO - O rendimento real habitual do trabalhador brasileiro caiu 2,4% em julho deste ano, em seis das principais regiões metropolitanas do país, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a PME, o rendimento ficou em R$ 2.170,70 em julho deste ano. Em julho de 2014, o rendimento em valores atuais, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), era R$ 2.223,87.

Na comparação com junho deste ano, no entanto, o rendimento em julho ficou estatisticamente estável.

Na RMR, houve queda de 3% na comparação anual. O rendimento médio de julho ficou em R$ 1.603,30, abaixo de junho (R$ 1.640,64) e de julho de 2014 (R$ 1.653,08).

Nas outras cinco metropolitanas pesquisadas pela PME, na comparação com o ano passado, houve aumento nos rendimentos em Porto Alegre (1,6%) e Salvador (1,3%) e queda em São Paulo (-3,5%), Belo Horizonte (-2,9%) e Rio de Janeiro (-2,8%).

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