Aviação

Latam adia para 2016 divulgação da cidade que irá receber o hub

Anúncio pode ficar para o primeiro semestre. Motivo foram as adaptações técnicas necessárias entre os concorrentes

Do JC Online
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Publicado em 06/11/2015 às 18:08
Foto: Guga Matos
Anúncio pode ficar para o primeiro semestre. Motivo foram as adaptações técnicas necessárias entre os concorrentes - FOTO: Foto: Guga Matos
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O fim do suspense sobre qual capital nordestina irá receber o hub do Grupo Latam (fusão da chilena LAN com a brasileira TAM) não irá mais acontecer em 2015. A decisão da empresa aérea seria anunciada até o fim deste ano, mas a escolha entre Recife, Fortaleza e Natal foi adiada para, possivelmente, o primeiro semestre de 2016. A mudança no cronograma foi anunciada pela empresa nesta sexta-feira (6), que alegou estar esperando o "encaminhamento" de adaptações técnicas dos aeroportos das três cidades para realizar o anúncio.

“Assegurar a eficiência da infraestrutura aeroportuária, atrelada à experiência do cliente e à competitividade em custos é essencial para o projeto. Esses critérios precisam estar muito bem definidos e neste momento o cenário não oferece ainda as condições necessárias para esta tomada de decisão. Continuaremos a avaliar todos os requisitos essenciais da infraestrutura aeroportuária e da competitividade de custos”, diz a presidente da TAM S/A, Claudia Sender, no comunicado enviado à imprensa.

Segundo a Latam, as três capitais têm pendências estruturais que dependem de avaliações em esferas governamentais e concessionárias para atender aos requisitos exigidos pela empresa. No comunicado, a empresa afirma que a escolha ainda não foi feita. Também não há uma definição de quando o anúncio virá. "Esta decisão poderá ocorrer ainda no primeiro semestre de 2016. A iniciativa do hub permanece no plano de investimentos do Grupo", diz o comunicado.

A intenção da Latam em criar o Hub Nordeste foi anunciada em abril deste ano como sendo o grande investimento da empresa no País. Para decidir qual das três cidades seria a escolhida, a aérea contratou duas consultorias internacionais para avaliar as condições estruturais e os impactos econômicos das capitais concorrentes, a Oxford Economics e a Arup.

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