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Exposição de Animais é referência em raça de ovinos

Comitiva de criadores do Paraguai vem ao Recife para acompanhar manejo, funcionalidade e desempenho da raça santa inês em leilões

Da editoria de economia
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Publicado em 18/11/2015 às 8:00
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Comitiva de criadores do Paraguai vem ao Recife para acompanhar manejo, funcionalidade e desempenho da raça santa inês em leilões - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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Pela primeira vez, a Exposição de Animais está recebendo uma comitiva de criadores internacionais. Um grupo de dez paraguaios está no Recife para acompanhar especificamente os leilões e exposição de ovinos da raça santa inês. Os criadores chegaram na segunda-feira e ficam até o final da semana. A vinda a Pernambuco inclui, também, visitas a fazendas do Agreste do Estado para conhecer o manejo e a funcionalidade do animal.

De acordo com o presidente da Associação Pernambucana de Criadores de Caprinos e Ovinos (Apeppo), Alexandre Valença, o Paraguai cria a raça santa inês há cerca de 20 anos. “Mas o rebanho deles é inferior ao nosso quanto à qualidade genética. Eles vieram em busca da melhoria desse rebanho”, disse. Os criadores estrangeiros buscam, principalmente, a compra de sêmen dos animais para alcançar esse objetivo.

Nessa terça (17), o grupo paraguaio visitou duas fazendas em Gravatá, a Caroatá e a Três Irmãos. “São as que têm os melhores rebanhos de Pernambuco”, pontuou Valença.

“Isso é muito importante para ver o crescimento da raça e como ela está se adaptando em outros locais”, acrescentou Valença. Atualmente, cerca de 35% do rebanho de ovinos no Brasil são da raça santa inês. São cerca de 17 milhões de cabeças. Dessas, 90% estão na Região Nordeste. “É uma raça que se adapta muito bem ao clima quente”, completou. Valença relatou, ainda, que o rebanho de santa inês começa a crescer também nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

LEILÃO

Na sexta-feira e no sábado serão realizados os mais importantes leilões de gado da Exposição de animais, com as raças bovinas nelore e girolando, destinados ao corte e à produção leiteira. Ambos acontecerão na sede da Sociedade Nordestina de Criadores (SNC), que fica dentro da área do Parque do Cordeiro. A expectativa é que a Exposição movimente cerca de R$ 30 milhões em negócios.


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