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A Região Metropolitana do Recife apresentou um Produto Interno Bruto de quase R$ 90 bilhões em 2013 tornando-se a mais rica do Nordeste. A área formada por 14 municípios superou a Grande Salvador, na Bahia, e ainda conseguiu com o resultado subir duas posições no ranking nacional: passando da 10ª para 8ª colocação na lista dos maiores PIBs.
Entre os fatores que contribuíram para o crescimento estão a construção de indústrias navais, automotivas e de bebidas em cidades dos eixos Norte e Sul como Ipojuca, Goiana e Itapissuma. Os dados foram apresentados pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), nesta sexta-feira (18).
O relatório traz ainda o levantamento do Produto Interno Bruto de todos os municípios do estado no período de 2010 a 2013. A divulgação utiliza os dados mais atualizados do IBGE.
Os três municípios mais ricos do estado em 2013 foram Recife, com PIB de R$ 46,5 bilhões, seguido por Jaboatão dos Guararapes, com R$ 11,95 bilhões e Ipojuca, com R$ 8,41 bilhões. O diretor de Estudos E Pesquisas Sócio-Econômicas da Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, diz que a Região Metropolitana ganha importância nacional. Para ele, o comércio recifense, o setor de serviços, construção civil e a indústria de transformação são as principais razões para a conquista.
Cidades do interior do Estado também apresentaram bons resultados em 2013 como Caruaru, no Agreste, a 5ª mais rica do Estado, com PIB de R$ 5,24 bilhões. Na 6ª posição vem Petrolina, no Sertão do São Francisco, com quase R$ 5 bilhões de PIB, e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, com R$ 2,42 bilhões, na 9ª posição.
Por outro lado, Rodolfo Guimarães do Condepe/Fidem aponta que outras cidades menores tiveram crescimento abaixo do esperado. Entre os municípios pernambucanos que cresceram menos em 2013 estão Petrolândia, no Sertão do São Francisco; São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife e Salgueiro, no Sertão Pernambucano.