ABASTECIMENTO

Atrasos na distribuição de gasolina geram dificuldades em postos do interior de Pernambuco

A greve dos petroleiros, realizada no mês passado, é o principal motivo para o atraso no abastecimento

Do JC Online
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Publicado em 29/12/2015 às 15:15
Foto: USP Imagens / Fotos Públicas
A greve dos petroleiros, realizada no mês passado, é o principal motivo para o atraso no abastecimento - FOTO: Foto: USP Imagens / Fotos Públicas
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Postos de gasolina de cidades do Agreste e da Zona da Mata do estado estão enfrentando dificuldades para manter as bombas de gasolina cheias. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis), a greve dos petroleiros, realizada no mês passado, é o principal motivo para o atraso no abastecimento.

Desde a semana passada, postos de combustíveis que atendem municípios do Agreste, como Caruaru e Garanhuns, e municípios da Zona da Mata, como Palmares, estão enfrentando dificuldades para garantir o abastecimento de gasolina. Há cerca de 8 dias, Os navios da distribuidora Br petróleo ainda não atracaram no porto de Suape, no Litoral sul do estado.

De acordo com o presidente do Sindcombustíveis, Alfredo Pinheiro, não há previsão de escassez do combustível na região. " Os atrasos são comuns no fim do ano, em média duram por 1 dia. Nesse caso, estamos mais preocupados pelo fato da distribuidora atrasar há quase 8 dias. Mesmo assim, já temos previsão de que o navio chegue ao porto amanhã. Não é certeza, mas não há necessidade de se criar uma corrida ao postos em busca de combustível". Ainda de acordo com Alfredo, os postos que mais sofrem com o atraso na distribuição são os chamados "bandeira branca", que recebem combustíveis de qualquer distribuidora e representam cerca de 60% dos postos que atendem o interior do estado.

De acordo com o empresário Rafael Coelho, o intervalo entre os navios tem aumentado devido à nova política de cortes promovida pelo governo Federal. "A logística de distribuição ocorria semanalmente; hoje, contratualmente o tempo de intervalo entre os navios duram por até 15 dias", afirma. Com a previsão de chegada de combustível para amanhã, o presidente do sindicombustíveis acredita que a normalização dos sistemas dos postos no interior se dê até o próximo final de semana. " Ao chegar no porto, o combustível é vistoriado e passa por uma série de procedimentos para que possa ser liberado e bombeado para os demais terminais", informa Alfredo.


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