Mata Sul

Barragem de Serro Azul, em Palmares, será entregue em junho

Obra que irá reduzir o déficit hídrico do Agreste e enchentes na Zona da Mata está atrasada há dois anos

Do JC Online
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Publicado em 05/02/2016 às 11:08
Foto: Divulgação/ Governo de Pernambuco
Obra que irá reduzir o déficit hídrico do Agreste e enchentes na Zona da Mata está atrasada há dois anos - FOTO: Foto: Divulgação/ Governo de Pernambuco
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Com dois anos de atraso, a Barragem de Serro Azul no município de Palmares (Mata Sul) teve sua obra retomada e está operando em três turnos de trabalho para ser entregue à população no final de junho. Anunciada pelo ex-governador Eduardo Campos em 2010 para combater as enchentes na região, o reservatório também servirá para reduzir o déficit hídrico do Agreste. Ontem o governador Paulo Câmara visitou as obras, que estão com 85% de execução. 

Orçada em R$ 500 milhões, a Barragem de Serro Azul tem 40% de recursos do governo federal e 60% do Tesouro Estadual. Segundo o governo do Estado, o atraso na obra ocorreu em função da suspensão de repasses da União. Com o problema destravado, a corrida é para acelerar a conclusão antes do início do período de chuvas na Mata Sul. O reservatório tem capacidade para acumular 303 milhões de metros cúbicos de água e vai beneficiar 150 mil pessoas nos municípios de Palmares, Água Preta e Barreiros. 

Falta d'água

Além de combater as enchentes, a barragem também vai minimizar os problemas da falta de água no Agreste. O reservatório será interligado, por meio de uma adutora, ao Sistema Prata, reforçando o abastecimento na região. Nesse caso, o número de favorecidos pode chegar a 600 mil habitantes. 

“A barragem está relativamente próxima ao sistema de Prata. São cerca de 30 quilômetros de distância. O sistema abastece Caruaru e outras cidades do entorno. Então, a partir do próximo ano, nós vamos construir uma adutora para garantir essa ligação da Mata com o Agreste. É um esforço que o governo de Pernambuco realiza para vencer um desafio que aflige o povo da região”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Thiago Norões. O Agreste tem baixa capacidade de armazenamento de água e vem sofrendo com uma estiagem que se prolonga desde 2011. No ano passado, a Barragem de Jucazinho (principal da região) atingiu seu volume morto. 

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