A crise fez os organizadores diminuírem, em média, cerca de 30%, os valores pagos pelos espaços na 7ª edição da Feira Nacional de Móveis para a Região Norte/Nordeste (Movexpo) que ocorrerá de 23 a 26 de maio de 2017 no Centro de Convenções, em Olinda. “Estamos tendo um resultado comercial bom. Faltam vender 25% dos espaços da feira do próximo ano”, diz o vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Paulo Octávio Almeida, se referindo à Movexpo, evento que ocorre a cada biênio, sendo o terceira maior do setor no Brasil. Na última edição (em 2015), a rodada de negócios da feira movimentou R$ 250 milhões em vendas.
“O consumo está menor. A indústria (de móveis) local tem que se adaptar com mais tecnologia, design, ações mais agressivas comercialmente, porque há mercado para crescer. A feira é uma das ferramentas para esse crescimento”, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Móveis de Pernambuco (Sindmóveis-PE), Vikentios Kakakis.
A próxima edição do evento terá uma rodada internacional de negócios, recebendo entre sete e 10 compradores de outros países numa parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel) e a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O mercado de móveis movimentou R$ 2,3 bilhões em Pernambuco em 2015, enquanto no Nordeste foram R$ 12,1 bilhões, numa estimativa do setor baseada em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A próxima edição da Movexpo terá uma casa do futuro. “A ideia é estimularmos a indústria de móveis a entender as necessidades que vem por aí”, diz a diretora da Reed Exhibitions Alcantara Machado no Norte e Nordeste, Tatiana Menezes. A empresa é uma dos organizadoras do evento. A perspectiva é de 150 expositores participem da feira que deverá receber 20 mil visitantes. Na última edição, a rodada de negócios do evento movimentou R$ 250 milhões em negócios.
