Infraestrutura

Operação da Wilson Sons em Suape cresce 150% em 2017

Grupo comemora cinco anos de atuação em Pernambuco, com perspectiva de mais crescimento

Adriana Guarda
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Adriana Guarda
Publicado em 10/02/2018 às 7:10
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Os segmentos farmacêutico e químico alavancaram a movimentação do Centro Logístico de Suape da Wilson Sons Logística em 2017. Num ano em que a recuperação econômica começou a dar sinais, a empresa comemorou um crescimento de 150% na operação. Há cinco anos em Pernambuco, o grupo opera a Plataforma Nordeste, integrada por uma Estação Aduaneira (EADI), um Centro de Distribuição e serviços de transporte. Para este ano, o complexo vai turbinar os negócios da cabotagem, em parceria com as empresas Mercosul Line (adquirida em dezembro pela CMACGM) e Aliança.

“Fármacos e químicos representaram entre 80% e 90% do nosso crescimento em Suape no ano passado. Isso graças às soluções integradas e às facilidades que oferecemos aos clientes, além de termos licenças especiais para operar certas cargas, a exemplo de químicas controladas pelo Exército”, destaca a diretora comercial da Wilson Sons Logística, Patrícia Iglesias.

As cargas de projetos (peças de grandes dimensões) também estão na mira da Wilson Sons Logística no Nordeste. Principal geradora de energias limpas, como eólica e solar, a região despontou na implantação de parques. “As energias renováveis estão entre as nossas meninas dos olhos. Desde 2013 a eólica vem crescendo. A partir de 2015, a solar entrou mais fortemente no radar e agora já se fala na energia produzida pelo mar. Também há projeto de exportação de parques para a América Latina. Estamos atentos a esses movimentos e trabalhando cada vez mais cargas de projetos nessas áreas”, adianta a executiva.

CABOTAGEM

Aproveitando a vocação de Suape como hub port (porto concentrador de cargas) no Nordeste, a Wilson Sons Logística fechou parceria com a Mercosul Line e a Aliança para ampliar a movimentação de cargas de cabotagem (navegação entre os portos de um mesmo país). “Suape é a porta do Nordeste e temos todo o interesse em ampliar nossa participação nesse segmento, que é outra menina dos olhos”, observa Patrícia.

Apesar de ter uma costa navegável com 7,5 mil km de extensão, a cabotagem só representa 13,8% da matriz de transporte de carga no Brasil, enquanto nos Estados Unidos é de 20,5%, na China 48% e no Japão (0,2%), segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). “A cabotagem é um modal mais sustentável, na medida em que emite menos poluição que o modal rodoviário”, reforça Patrícia.

Outra aposta da empresa é no processo de conteinerização pelo qual passa o País. Hoje motos, TVs, arroz, feijão e tantos outros produtos já são transportados em contêineres. Um das cargas na mira do mercado é a soja. Os Portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) já estão embarcando o grão em contêiner.

Também diretora do Tecon Salvador, Patrícia Iglesias participa no Recife, no dia 12 de março, do seminário “Logística & Inovação: uma estratégia para Pernambuco”, no Teatro RioMar, no bairro do Pina.

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