Crise dos combustíveis

Ceasa de Pernambuco já começa a operar com 90% de abastecimento

A distribuição de produtos no Centro está em pé de regularização

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Publicado em 01/06/2018 às 10:20
Foto: Felipe Ribeiro/ Acervo JC Imagem
A distribuição de produtos no Centro está em pé de regularização - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/ Acervo JC Imagem
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O Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE) está em rápido processo de normalização de distribuição de produtos, após passar mais de uma semana com um nível de abastecimento abaixo do normal durante a crise dos combustíveis. De acordo com o presidente da Ceasa, Gustavo Melo, a central já conta com um abastecimento em 90%, nesta sexta-feira (1).

Segundo Gustavo, o nível de suprimento da Ceasa supera outros dias desta semana. Nestas quarta e quinta-feira, a representação explicou que as porcentagens de distribuição de mantimentos eram de 44% e 75%. O salto nesses dois dias foi considerado acima do esperado pelo centro.

Uma das preocupações dos consumidores, além dos preços de produtos que estavam em falta, era do estrago de vegetais. "A gente não está recebendo produtos estragados, com exceção de alguns vegetais, como a cenoura, mas em muito pouca quantidade. Geralmente a carga que ficou estragada voltava do caminho mesmo", explicando que, se a crise continuasse por mais cinco dias, o problema seria maior .

O perigo do estrago

A doutora em nutrição, Edilene Freitas, alertou em entrevista à Rádio Jornal, que em caso de estrago de hortifruti, os produtos não podem ser vendidos. De acordo com ela, quem sofre o maior prejuízo é para quem está vendendo. "A maior perda é para quem está vendendo o produto, porque o consumidor vai perceber os aspectos do produto estragado", conta.

Em relação às carnes, ela argumenta que maior parte do perigo está fora dos estabelecimentos regularizados. "O medo é de que essas carnes estragadas sejam vendidas em feiras clandestinas, que podem desencadear em vários problemas", explicou.

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