MERCADO IMOBILIÁRIO

Minha Casa Minha Vida puxa IVV de junho em Pernambuco

O IVV do MCMV atingiu 14,2%, enquanto o IVV dos demais recursos chegou a 4,7%

Da editoria de economia
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Publicado em 22/09/2018 às 7:00
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O IVV do MCMV atingiu 14,2%, enquanto o IVV dos demais recursos chegou a 4,7% - FOTO: Foto: Divulgação/Legenda Comunicação
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O mercado imobiliário pernambucano ainda sente os efeitos da recessão e não tem conseguido alcançar números expressivos em relação ao lançamento de novos produtos. Embora o índice de Velocidade de Vendas (IVV) de junho, divulgado nessa sexta-feira (21) pela Fiepe, tenha atingido a melhor marca do ano (8,3%), as vendas continuam sendo basicamente do estoque, com destaque para o seguimento Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Ainda de acordo com o levantamento, as 48 empresas pesquisadas ofertaram 5,8 mil imóveis. Do total, 1,8 mil unidades utilizaram recursos do financiamento MCMV, enquanto as 3,9 mil unidades restantes usaram recursos do condomínio, próprios ou do sistema financeiro habitacional.

As vendas totalizaram 466 unidades em julho. Das unidades vendidas, 283 utilizaram recursos do MCMV. As 183 unidades restantes usaram outras fontes de financiamento. O IVV do MCMV atingiu 14,2%, enquanto o IVV dos demais recursos chegou a 4,7%.

Bairros

“O Minha Casa Minha Vida continua puxando o índice. Estamos vendendo basicamente o que já está pronto, e isso é bom porque o mercado de certo modo ainda espera a definição política para voltar a lançar”, diz o presidente da Ademi-PE, Gildo Vilaça.
O bairro de Tejipió, além dos municípios de Paulista e Camaragibe, no Grande Recife, são as áreas que mais se destacam quanto ao número de vendas em relação às ofertas, com índices de 46%, 39% e 20%. Em contraponto, bairros de Olinda, como Bairro Novo, Casa Caiada, Peixinhos e Rio Doce, além de Caxangá, Cordeiro, Ilha do Leite, Ilha do Retiro, Madalena, Torre e Varzéa, no Recife foram os menos favorecidos.

“As áreas com imóveis cuja origem dos recursos é o MCMV têm o valor médio do m² mais baixo, variando entre R$ 2,3 mil e R$ 3,4 mil. Já os imóveis que utilizam os demais recursos têm valor médio de R$ 4 mil e R$ 9,7 mil por m²”, afirma o gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da Fiepe, Emiliano Silva.

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