Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2017 e 2018, apontam que a estimativa da despesa total média mensal do pernambucano é de R$ 3.442,75. Enquanto que a média do brasileiro é de R$ 4.649,03.
No âmbito da despesa total, verifica-se que os gastos correntes, que são as despesas com consumo e outras, alcançaram uma participação de 94,2%, tendo sido 83,9% referentes à parcela das despesas de consumo (alimentação, habitação, transporte, etc) e 10,3% referentes às outras despesas correntes (impostos pagos, contribuições trabalhistas, pensões, mesadas, etc. Para o Brasil, foi registrado 92% para as despesas correntes, 81% referentes à parcela das despesas de consumo e 11,7% referentes às outras despesas correntes.
Nos demais componentes da despesa total para Pernambuco, registrou-se participações de 2% referentes ao aumento do ativo (despesas para o aumento do patrimônio familiar, como a aquisição de um imóvel) e 3,8% para a diminuição do passivo (despesas com pagamentos de débitos como juros e seguros com empréstimos pessoais). No Brasil, foi registrado 4,1% para o ativo e 3,2% para o passivo.
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As famílias com rendimento familiar de até R$ 1.908,00, em Pernambuco, utilizam 93,9% de suas despesas nas despesas de consumo. Já as com o rendimento acima de R$ 23.850,00, esse percentual era de 69,6%.
As despesas com habitação representou o maior gasto das famílias pernambucanas, com 33,3%. Já o segundo maior, foi o componente alimentação, com 20,3%. O terceiro lugar ficou com o componente transporte, registrando 16,3%.