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Moura Dubeux pede registro para abrir capital na Bolsa

Moura Dubeux Engenharia divulgou fato relevante ao mercado esta semana para informar sobre a sua intenção de realizar a oferta pública inicial de ações (IPO)

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Publicado em 10/12/2019 às 20:13
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Moura Dubeux Engenharia divulgou fato relevante ao mercado esta semana para informar sobre a sua intenção de realizar a oferta pública inicial de ações (IPO) - FOTO: JC Imagem
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A Moura Dubeux Engenharia divulgou fato relevante ao mercado esta semana para informar sobre a sua intenção de realizar a oferta pública inicial de ações (IPO) em operação coordenada pelos bancos Itau BBA, Credit Suisse, Bradesco BBI e BB Banco de Investimento. O preço por ação será fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento. A nota, assinada pelo diretor presidente, diretor financeiro e de relações com os investidores, Diego Paixão Villar informa que o pedido de registro da Oferta encontra-se sob a análise e, portanto, “a oferta somente terá início após a concessão dos devidos registros pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Além do IPO, o comunicado também informa sobre o pedido de conversão do registro de emissor de valores mobiliários da companhia perante à CVM da categoria “B” para a categoria “A”, e a submissão de pedido de admissão à negociação de ações no Novo Mercado, segmento especial de negociação de valores mobiliários da B3.

A companhia também informa que reapresentou suas demonstrações financeiras dos anos de 2016, 2017 e 2018 e mais de mais dois trimestres de 2019.

DADOS

Na apresentação dos dados econômicos e financeiros do ano de 2018, a administração da empresa informa que a “Moura Dubeux é líder nos mercados mais estratégicos da região Nordeste, com unidades lançadas nas 5 regiões metropolitanas. As incorporações e revendas de imóveis representaram 79,7% da receita operacional bruta em 2018, contra 96% registrada em 2017. Além disso, o remanescente é formado por receitas de assessoria técnica, serviços de engenharia e consultoria e administração de obras e ‘fee’ de comercialização dos terrenos. Em contrapartida, foram provisionados R$ 1,2 milhões em perda estimada em crédito de liquidação duvidosa (PCLD) no ano (R$ 5,5 milhões em 2017). Desta forma, a receita bruta operacional totalizou R$ 491 milhões em 2018 ante R$ 696,2 milhões em 2017, uma variação negativa de 37,3%.”

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