Geração de emprego

Em novembro, Pernambuco fica em 9º lugar no saldo de criação de empregos com carteira assinada

Resultado do Estado, entretanto, é pior que Ceará e Bahia

JC Online
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Publicado em 19/12/2019 às 19:02
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Resultado do Estado, entretanto, é pior que Ceará e Bahia - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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O estado de Pernambuco ficou na nona posição no saldo de criação de vagas de emprego formais em novembro de 2019, aponta dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (19). O resultado, no entanto, deixa o Estado atrás de Ceará e Bahia, ambos também da região Nordeste.

Pernambuco registrou um saldo de 3.194 vagas criadas. Já Ceará e Bahia ficaram com um saldo de 4,860 e 3,958, respectivamente. Quem encabeça a lista é o Estado de São Paulo, com um saldo de 99,232; seguido por Rio de Janeiro, com 23,140; e Rio Grande do Sul, 12,27.

De acordo com o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, em release enviado à redação, este é melhor saldo do Estado nos últimos seis anos. "Os dados recentes foram influenciados principalmente pelo desempenho do comércio (4.470 postos ou 1,54%). Tivemos o melhor mês de novembro desde 2013 depois de toda crise econômica. Em relação ao mesmo período de 2018, geramos 1.381 empregos a mais. Estamos consolidando uma tendência de recuperação do mercado de trabalho local”, afirmou.

Por região, o Nordeste aprece na terceira colocação, com um saldo de 19.824. Na primeira e na segunda colocação estão as regiões Sudeste e Sul, com 51.060 e 28.995, respectivamente. As regiões Norte, com 4.491 de saldo; e Centro-Oeste, com um saldo negativo de 5.138.

Brasil perto de 1 milhão de empregos formais criados em 2019

O Brasil está próximo de criar 1 milhão de empregos de carteira assinada em 2019, também aponta os dados do Caged. Com um saldo positivo de 948.44 mil vagas formais criadas até novembro deste ano, este é o melhor resultado registrado pelo País nos últimos seis anos. O número foi motivado, principalmente, pelas contratações nos setores de comércio e serviços, por conta das festas de fim de ano.

Comércio e serviço 'puxaram' saldo para cima

No recorte do último trimestre móvel (setembro, outubro e novembro) o saldo de vagas de emprego formal foi de 177,724 mil para o comércio e 127,943 mil para serviços.

Todas as atividades: 327.297 mil

Extrativa mineral: 799

Indústria de transformação: 26.310

Serviços Industria de Utilidade Pública: - 610

Construção Civil: 18.235

Comércio: 177.724

Serviços: 127.943

Administração Pública: -587

Agropecuária, extrato vegetal, caça e pesca: -22.517

Melhor saldo nos últimos 6 anos

Esse saldo positivo de vagas formais só não foi maior que o registrado em 2013, quando o saldo foi de 1.546,999 milhão de vagas formais criadas.

2010: 2.918.549 mil vagas
2011: 2.320,753
2012: 1.771,576
2013: 1.546,999
2014: 938,043
2015: -945,363
2016: -858,333
2017:  299,635
2018:  858,415
2019: 948,344

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