A coordenação regional da Anvisa em Pernambuco realizou uma reunião nesta quinta-feira (30/01) com os portos de Suape e Recife, além de agências de navegação e operadores portuários para informar sobre medidas em relação ao coronavírus. Esta semana, estivadores do Porto de Santos, mno litoral de São Paulo, desconfiaram da situação de saúde da tribulação do navio de bandeira lideriana KM Singapore, que atracou no porto. A Anvisa descartou qualquer possibilidade de contaminação por coronavírus na embarcação, mas resolveu reforçar o alerta sobre os procedimentos adequados para detectar, prevenir e proceder em relação à doença.
A diretoria do Porto de Suape, informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que não tem previsão de atracação de navio chinês no porto. Em nota, responderam que estão preparados para adotar os procedimentos.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:
Estamos em permanente contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os órgãos de saúde de Pernambuco para receber orientações sobre a doença respiratória causada pelo novo coronavírus. A coordenação regional da Anvisa em Pernambuco realizou uma reunião nesta quinta-feira (30/01) com os portos de Recife, Suape, agências de navegação e operadores portuários para informar sobre medidas de detecção, prevenção e encaminhamentos em relação à doença.
Caso cheguem navios provenientes de portos da China ou com relato de suspeita da doença a bordo, seguiremos o protocolo estabelecido pela Anvisa e que pode ser consultado no portal do órgão na internet (shorturl.at/kpJZ0 – URL encurtada).
O Porto de Suape possui um plano vigente para ações de resposta para situações relacionadas à saúde pública mediante casos de doenças infectocontagiosas e, consequentemente, casos que possam acontecer no território portuário, sob acionamento e orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Anvisa. O plano, chamado de PCESP (Plano de Contingência e Emergência em Saúde Pública), existe desde 2014 e dispõe sobre orientações e controle sanitário de viajantes, com estratégias atualizadas mediante cada novo protocolo, a exemplo do ebola e influenza, assim como para os demais protocolos que venham a surgir com aspectos semelhantes.