SÃO PAULO

Museu do Futebol: uma experiência única

Os torcedores pernambucanos também estão presentes no ambiente. Som e imagem dão a exata pressão do caldeirão do Náutico e do clima de cazá cazá da torcida rubro-negra

Leonardo Spinelli
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Leonardo Spinelli
Publicado em 07/12/2011 às 17:08
Foto: Alexandre Severo/JC Imagem
Os torcedores pernambucanos também estão presentes no ambiente. Som e imagem dão a exata pressão do caldeirão do Náutico e do clima de cazá cazá da torcida rubro-negra - FOTO: Foto: Alexandre Severo/JC Imagem
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Por baixo das arquibancadas do Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo, está o Museu do Futebol. É uma experiência única para os aficionados no esporte símbolo da Nação brasileira e também para aqueles que não são necessariamente fãs. E o motivo é simples: trata-se de um passeio divertido e interativo para quem quer curtir a São Paulo cultural. Tudo no museu remete aos grandes ídolos do futebol brasileiro. Não apenas eles, mas também a todas as pessoas que fazem e fizeram parte da magia futebolística ao longo dos anos.

Logo no início da jornada, o visitante conhece as vozes dos narradores de rádio que imortalizaram, com os seus bordões, os clássicos nacionais, a exemplo do ícone do radialismo esportivo dos anos 80, Osmar Santos. “Pimba na gorduchinha!” Tudo à escolha do visitante. Qual a final de campeonato que mais interessa rever? É só escolher no painel interativo, as imagens fazem a volta ao passado: O gol de pênalti de Roberto Dinamite, que deu o título carioca ao Vasco em cima do Flamengo em 1977.

Confira imagens do Museu:

Uma projeção de vídeos das torcidas brasileiras remete o visitante às emoções de um jogo. Os torcedores pernambucanos estão presentes na homenagem, som e imagem dão a exata pressão do caldeirão do Náutico e do clima de cazá cazá da torcida rubro-negra.

Assim como numa partida, o museu visitante também revive os sofrimentos do torcedor. Um vídeo de pouco menos de dois minutos, narrado por Arnaldo Antunes resume o clima que tomou conta do Brasil com a derrota para o Uruguai na Copa de 1950, em pleno Maracanã... “1x0 Brasil, a Copa é nossa... 1X1, a Copa ainda é nossa... 2x1 Uruguai, o coração do Brasil para...” O silêncio e as imagens em preto e branco da época dão o tom da tristeza.

São várias as seções em que o visitante passa. Uma das mais informativas é a das regras do futebol, que mostra, além de curiosidades como as bolas e chuteiras usadas ao longo das décadas, informações curiosas sobre o esporte, a exemplo do significado da sigal W.O. Ou outras que podem fazer o torcedor alvirrubro rever seus conceitos sobre luxo: o ABC de Natal é o time que mais ganhou campeonatos estaduais seguidos. É decacampeão potiguar.

Joguinhos sensíveis a luz, que dão a sensação de o expectador estar chutando uma bola virtual, ou uma bola real disponível para ser chutada a gol de forma a medir a potência do chute. O Museu do Futebol é pura interatividade, diversão e cultura, assim como o próprio objeto de sua homenagem.

Serviço:

https://www.museudofutebol.org.br/historia/visitacao/horarios-e-ingressos.html

O repórter viajou a convite do Itaú.

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