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Fifa apura voto de Ricardo Teixeira para Catar ter Copa

A reportagem apurou que Michael Garcia também está investigando o voto de Ricardo Teixeira

Do JC Online
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Publicado em 17/04/2014 às 10:19
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A reportagem apurou que Michael Garcia também está investigando o voto de Ricardo Teixeira - FOTO: Foto: Divulgação
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Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, está sendo investigado por causa da escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022. O dirigente brasileiro votou no país asiático para receber o torneio e está na mira do Comitê de Ética da Fifa por causa de suas relações com dirigentes e investidores catarianos.

O processo de investigação é liderado pelo norte-americano Michael Garcia, que tem sido assessorado por um ex-funcionário do FBI e outro da CIA. Há pouco mais de duas semanas, foi revelado que um ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, recebeu US$ 2 milhões (R$ 4,5 milhões) de Mohamed Bin Hammam, presidente da Federação de Futebol do Catar. 

A reportagem apurou que Michael Garcia também está investigando o voto de Ricardo Teixeira. O brasileiro apoiava Bin Hammam para ser presidente da Fifa e cedeu os direitos sobre os amistosos da seleção brasileira à ISE. A companhia, com sede nas Ilhas Cayman tem donos sauditas e ligação direta com Bin Hammam. 

Ricardo Teixeira já não faz parte da Fifa e, portanto, não tem a obrigação de responder às perguntas de Michael Garcia. Mas o investigador recebeu carta branca para tentar desvendar o que ocorreu na escolha da sede da Copa de 2022 e isso inclui o voto do brasileiro.

Se for condenado por algum tipo de irregularidade, Ricardo Teixeira pode ser banido do futebol - o que significaria que não poderia ser pago pela CBF por trabalhos de consultoria, como ocorreu em 2013 - e ter a sua aposentadoria suspensa pela Fifa.

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