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Platini deve dizer se disputa eleição da Fifa na quinta

A eleição será em 29 de maio, com o voto secreto dos 209 países-membros em Zurique

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 26/08/2014 às 19:21
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A eleição será em 29 de maio, com o voto secreto dos 209 países-membros em Zurique - FOTO: Foto: Reprodução/Internet
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Michel Platini deve anunciar neste quinta-feira (26) se vai desafiar o seu ex-aliado Joseph Blatter na próxima eleição presidencial da Fifa. O presidente da Uefa vai se encontrar os líderes de suas 54 federações filiadas no sorteio da Liga dos Campeões da Europa em Mônaco antes de realizar uma entrevista coletiva para explicar sua decisão. 

"Ele vai apresentar o seu plano e eles vão lhe dar o seu retorno", disse Pedro Pinto, porta-voz da Uefa. "É sempre sua política de consultar as associações nacionais antes de tomar uma decisão importante".

Platini já foi um aliado de Blatter e visto como um sucessor natural do atual presidente da Fifa, que terá 79 anos na próxima eleição, marcada para maio de 2015. O dirigente comanda a Fifa desde 1998 e a bem-sucedida financeiramente Copa do Mundo do Brasil parece ter aumentado o seu apoio com as confederações continentais, tanto que cinco das seis anunciaram que estarão ao seu lado na próxima eleição. 

A exceção foi exatamente a Uefa, com Platini dizendo que a Fifa "precisa de uma lufada de ar fresco". Blatter, então, adotou tom provocativo recentemente ao dar uma declaração que foi entendida como uma resposta ao presidente da Uefa. "Não fale. Saia e lute" disse. 

Blatter ainda precisa anunciar formalmente a sua candidatura em um prazo estabelecido pela Fifa que vai até janeiro para a apresentação das candidaturas. A eleição será em 29 de maio, com o voto secreto dos 209 países-membros em Zurique. 

Também em Monaco, assuntos envolvendo a Crimeia e o Catar deverão ser discutidos. Membros da Rússia e da Ucrânia vão conversar com a Uefa sobre uma disputa sobre clubes da região da Crimeia, que ameaça provocar punições da Uefa e da Fifa. O futebol russo tenta integrar os clubes dessa região, mas a Uefa se recusa e reconhecer as partidas já jogadas. 

A situação pode colocar em risco a participação de clubes russos em competições europeias, como o CSKA Moscou, envolvido na Liga dos Campeões, e até a mesmo a realização da Copa do Mundo de 2018 na Rússia, em razão da suposta interferência governamental no futebol. 

Já os clubes europeus estão preocupados com possíveis mudanças que podem ser realizadas no calendário caso a data da Copa do Mundo de 2022 seja alterada para que o torneio não seja disputado no verão do Catar.

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