A torcedora Patrícia Moreira, flagrada por câmeras de televisão fazendo xingamentos racistas ao goleiro Aranha, do Santos, em partida na Arena do Grêmio, deverá se apresentar à polícia em dias de jogos da equipe gaúcha durante dez meses. A medida faz parte da solicitação feita pelo Ministério Público para a suspensão do processo por injúria racial contra a torcedora e outros três envolvidos.
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O acordo foi firmado na manhã desta segunda-feira (24), no Foro Central de Porto Alegre. Além de Patrícia, Rodrigo Rychter, Eder Braga e Fernando Ascal aceitaram as condições. Caso eles cometam alguma outra infração, o processo será reaberto. Outra proposta feita aos réus era a utilização de tornozeleira eletrônica ao invés do comparecimento a uma delegacia, mas nenhum deles aceitou.
No dia 28 de agosto, em partida entre Santos e Grêmio pelas oitavas de final da Copa do Brasil, torcedores passaram a xingar o goleiro santista Aranha, xingando-o de "macaco". A polícia abriu um inquérito por injúria racial e identificou os quatro pelas imagens de televisão e do circuito de monitoramento da Arena.