Enquanto o boletim médico desta quarta-feira afirma que Pelé continua estável, tomando antibióticos para curar a infecção urinária, mas não faz menção à alta, os assessores demonstram otimismo em relação à internação no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
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“Ele está no hospital mais por precaução. Seria difícil tomar a medicação na veia em casa. Mas acredito que ele tenha alta médica em um ou dois dias”, afirmou José Fornos Rodrigues, o Pepito, assessor pessoal de Pelé. “Ele está bem”, completou.
O boletim médico, assinado pelos médicos Fábio Nasri e Gustavo Caserta Lemos, informa que "o paciente Edson Arantes do Nascimento (Pelé) segue internado, recebendo antibioticoterapia por via endovenosa e, no momento, encontra-se estável".
Antibioticoterapia é o tratamento médico em que há basicamente o uso de antibióticos. A internação de Pelé aconteceu quase duas semanas depois de ele ter sido submetido a uma cirurgia para a retirada de cálculos renais. De acordo com médicos ouvidos pela reportagem, infecções urinárias são comuns após cirurgias desse tipo. Mesmo depois de ser liberado, o craque deverá continuar o tratamento em casa.
No início do mês, Pelé foi internado após sentir fortes dores abdominais, que o obrigaram a cancelar o lançamento de um livro no Museu Pelé, em Santos. Os exames mostraram cálculos renais, ureterais e vesicais, que causaram uma obstrução do fluxo urinário.
No último dia 13, ele foi submetido à cirurgia e, dois dias depois, saiu do hospital de bom humor. "Já estou pronto para jogar amanhã. Um abraço", disse Pelé. O processo de recuperação, no entanto, exige reavaliações periódicas. Nos exames da última segunda, os médicos identificaram a infecção.