O meia Marcos Guilherme, artilheiro da seleção brasileira sub-20, que está disputando o Sul-Americano no Uruguai, acusou, na noite da última segunda-feira (26), o uruguaio Facundo Castro por racismo depois do empate sem gols que marcou a estreia das duas equipes no hexagonal final.
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"Ele me chamou de macaco várias vezes", disse o meia do Atlético Paranaense. "Alguém precisa tomar uma atitude ou isso não vai parar nunca", insistiu. "Estamos representando o nosso país e vemos isso, sofremos racismo em campo, durante o nosso trabalho. É lamentável", completou o jogador, que anotou três gols na competição.
Já o técnico Alexandre Gallo informou que a seleção deixou o caso nas mãos do departamento jurídico da CBD. "Isso precisa acabar, é uma situação que incomoda muita gente. A Conmebol precisa tomar providências para que isso acabe", afirmou o treinador.
O jogador acusado de racismo, por sua vez, preferiu reagir com ironia. "O Brasil está muito para este tipo de coisas ultimamente, apelam para tudo que é possível. Acho que eles precisam se dedicar mais a jogar e falar menos", reclamou Facundo Castro. O presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), Wilmar Valdez, disse nesta terça-feira (27) que não recebeu nenhuma notificação oficial sobre qualquer denúncia.