Alexandre Gallo continua como treinador das seleções olímpica (sub-23) e sub-20, pelo menos até o Mundial dos garotos até 20 anos, entre maio e junho deste ano, na Nova Zelândia.
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Ainda não se sabe se ele permanece no cargo de coordenador da base. O assunto continua em discussão. A reportagem apurou que o coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, fez sondagens a dois executivos para assumir a coordenação da base, hoje nas mãos de Gallo, que acumula funções.
Não houve sucesso na contratações e, por enquanto, nada muda nesta função também --mas um executivo deve ser contratado para, ao menos, dividir funções com Gallo.
Erasmo Damiani, chefe da base do Palmeiras, e André Figueiredo, do Atlético-MG, foram consultados.
Figueiredo tem bom relacionamento com Gallo, inclusive na elaboração de projeto em que a CBF tenta diminuir a idade em que garotos podem se vincular a clubes --hoje somente a partir dos 14 anos.
Na reunião que teve com a cúpula da CBF, incluindo o presidente José Maria Marin, Gallo disse que não se pode confundir o trabalho na seleção olímpica, que se prepara para os Jogos de 2016, no Rio, e o time sub-20.
Do elenco sub-20 que ficou em quarto lugar no Sul-Americano do Uruguai, em janeiro, pouquíssimos jogadores devem ser aproveitados na Olimpíada, explicou Gallo aos chefes, devido à idade.
O time da Olimpíada vem realizando amistosos durante as datas-Fifa, em paralelo ao time principal. Este trabalho, na visão de Gilmar Rinaldi, ocupava muito o tempo de Gallo, que também deixava em segundo plano outros projetos da base como coordenador.
"Sobre esse assunto [Gallo] prefiro não falar, é um assunto interno", disse à Folha Gilmar Rinaldi.
Cogitou-se que Dunga acumulasse as funções de treinador da seleção principal com o time olímpico, caso Gallo saísse, algo que pode voltar a ser discutido depois do Mundial sub-20 e da Copa América, entre junho e julho.