O relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, responsável pela prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin e de seis dirigentes da Fifa, apontou que a África do Sul só conseguiu ser a sede da Copa do Mundo de 2010 porque teria oferecido a executivos da Fifa uma propina maior que o Marrocos. O valor apontado pelo documento seria de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 31 milhões). O esquema da venda de votos teria sido comandado pelo trinitino e ex presidente da Concacaf Jack Warner e contado com a participação de membros do governo da África do Sul.
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Às vésperas da eleição do país-sede do Mundial de 2010, Jack Warner viajou ao Marrocos e recebeu US$ 1 milhão (aproximadamente 3 R$ milhões) de um representante da candidatura marroquina. Logo depois, o secretário-geral da Concacaf, Chuck Blazer, teria, segundo o relatório, tomado conhecimento que Warner recebeu uma oferta de US$ 10 milhões do governo da África do Sul, do comitê organizador sul-africano e do alto escalão da Fifa.
Diante das acusações, o Ministro da África do Sul, Fikile Mbalula, negou nesta quinta (28) que tenha havido qualquer indício de corrupção na candidatura de seu país à Copa de 2010.