A intenção da CPI do Futebol de ouvir o ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso na Suíça, não deve se concretizar. A defesa do dirigente informou que ele pretende enviar uma carta aos parlamentares alegando que não irá se pronunciar.
oMarin está preso na Suíça desde o dia 27 de maio, acusado de fraude, lavagem de dinheiro e conspiração envolvendo recebimento de propina em acordos para a transmissão de competições como a Copa América e Copa do Brasil.
Aprovado na última terça-feira (4), um requerimento da CPI prevê encontros dos parlamentares com Marin e José Hawilla, dono da Traffic, que negociou contratos com a CBF. Ele é acusado de fraude nos Estados Unidos.
A defesa de Hawilla não confirmou se ele pretende receber os parlamentares brasileiros em Miami, onde vive.
Os requerimentos foram aprovados pelo senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI que tem como objetivo investigar contratos realizados pela CBF. A comissão pretende ainda solicitar a quebra de sigilos bancários e fiscal de Marin e Hawilla.
Além de Hawilla e Marin, a CPI pretende também ouvir os 27 presidentes de federações estaduais de futebol. Eles serão convidados a irem até Brasília, mas caso seja necessário poderão ser convocados, afirmou Romário.