Está fora

Sem apoio, Zico está fora de eleição da Fifa

O prazo se encerra às 21h de Brasília desta segunda (26), mas o brasileiro já jogou a toalha

Da Folhapress
Cadastrado por
Da Folhapress
Publicado em 26/10/2015 às 20:40
Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
O prazo se encerra às 21h de Brasília desta segunda (26), mas o brasileiro já jogou a toalha - FOTO: Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
Leitura:

Não será dessa vez que a Fifa terá um novo presidente brasileiro.

O ex-jogador e agora treinador Zico não conseguiu o apoio de cinco federações nacionais para se inscrever a tempo na eleição para a presidência da entidade, que está marcada para 26 de fevereiro de 2016.

O prazo se encerra às 21h de Brasília desta segunda (26), mas o brasileiro já jogou a toalha -o carioca João Havelange comandou a Fifa de 1974 a 1998.

Zico lançou o nome após o atual presidente Joseph Blatter anunciar que renunciaria e haveria novas eleições após casos de corrupção de cartolas da Fifa virem à tona -sete dirigentes estão presos na Suíça, entre eles o brasileira José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Pela regra da eleição da Fifa é preciso ter o apoio de cinco federações nacionais para poder se candidatar. Primeiro ele focou em associações de países onde jogou ou treinou, como Japão, Turquia e Índia.

Sem acerto, passou a focar em federações menores da África. Três haviam dado certeza, via email, que apoiariam. Outras oito negociavam, mas Zico não conseguiu o mínimo exigido de cinco.

A CBF, após encontro realizado em julho, avisou que daria sua assinatura, desde que Zico conseguisse outras quatro federações. A reportagem apurou que o presidente Marco Polo Del Nero nunca foi fã da pré-candidatura, já que Zico sempre foi um crítico da CBF.

Blatter está suspenso por 90 dias da presidência da Fifa, porque está sendo investigado pelo Ministério Público da Suíça por corrupção no fechamento de contratos para televisionamento de torneios.

O Comitê Executivo da Uefa (que administra o futebol europeu) anunciou nesta segunda-feira (26) que apoiará o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da entidade, à presidência da Fifa.

A decisão foi tomada depois de uma reunião de emergência com as associações filiadas ao órgão.

Presidente afastado da Uefa, o ex-jogador francês Michel Platini também lançou a sua candidatura, mas está suspenso por 90 dias pelo Comitê de Ética da Fifa.

O xeque Salman bin Ibrahim Al-Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), apresentou a sua candidatura à presidência da Fifa nesta segunda-feira, anunciou a agência oficial do Bahrein BNA.

A inscrição para o pleito na entidade máxima do futebol termina exatamente à meia-noite desta segunda. Al-Khalifa enviou a documentação de candidatura à sede da Fifa, em Zurique, na Suíça, antes do fim do prazo.

Al-Khalifa é membro da Família Real do Bahrein e está na presidência da AFC desde 2013.

Além de Al-Khalifa, Infatino e Platini, apresentaram candidatura o sul-africano Tokyo Sexwale, ex-colega de cela de Nelson Mandela, o príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein, o francês Jérôme Champagne, ex-secretário-geral da Fifa, David Nakhid, de Trinidad e Tobago, e Musa Bility, presidente da federação da Liberia.

A Fifa só divulgará nesta terça a lista completa daqueles que conseguiram os apoios necessários. Segundo a entidade, é necessário que o Comitê Eleitoral valide as assinaturas que cada federação deu para apoiar seu escolhido. o que pode demorar algumas horas até todos os envelopes serem abertos.

Últimas notícias