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O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, depositou nesta sexta-feira (4) os US$ 231 mil (cerca de R$ 864 mil) que faltavam para honrar o acordo feito com a Justiça norte-americana e assim poder continuar em prisão domiciliar em Nova York. O prazo se encerrava nesta sexta e, se não tivesse conseguido fazer o pagamento, Marin corria o risco de ser mandado para uma prisão nos Estados Unidos.
O acordo previa pagamento de US$ 1 milhão em dinheiro, além de US$ 15 milhões em outras garantias. Marin estava com dificuldade para conseguir a quantia. Ele havia feito um depósito de US$ 769 mil (R$ 2,9 milhões) na última segunda-feira.
A operação da Justiça norte-americana contra a corrupção no futebol já recuperou aos cofres dos Estados Unidos mais de R$ 709 milhões, cerca de US$ 190 milhões, em multas e acordos de delação premiada. O valor não inclui as fianças pagas pelos dirigentes para que possam aguardar o julgamento em liberdade condicional.
Dos 41 indiciados no caso, pelo menos oito deles já fecharam acordos para cooperar nas investigações. Os entendimentos envolveram o pagamento do valor considerado pelos promotores norte-americanos como parte da fraude cometida.