Sexto colocado nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, Dunga não enxerga uma solução imediata para a Seleção Brasileira e defende a campanha realizada por seus comandados até aqui. A equipe canarinho soma apenas nove pontos em 18 disputados, ficando atrás de Uruguai, Equador, Argentina, Chile e Colômbia (na zona de repescagem para o Mundial).
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“Em 2010, tínhamos o mesmo aproveitamento após 9 rodadas das Eliminatórias. Dos 35 jogadores que convoquei, apenas três já tinham jogado as Eliminatória: Daniel Alves, Miranda e Filipe Luis. É um outro campeonato, outro estilo. As pessoas querem solução para hoje, mas solução para hoje não tem. A classificação para a Copa do Mundo sempre veio com muita dificuldade”, disse o treinador.
Dunga participou nesta segunda-feira (25) da Semana de Evolução do Futebol Brasileiro, uma roda de conversas e debates realizados no auditório da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. A uma semana da convocação final para a Copa América, o treinador explicou alguns dos recursos usados pela comissão técnica no momento da convocação.
“Criamos um banco de dados, feito por pessoas de dentro da CBF, mas que não exclui outras ferramentas de análise. Analisamos desde a categoria sub-15, incluindo os goleiros e temos um dado mais específico para o futebol e para a seleção brasileira, para minimizar os erros. Por exemplo, quando chamamos um jogador, não sabemos como é sua reação no momento de dificuldade. Esse banco pode nos ajudar com isso”, afirmou.
Na Semana de Evolução do Futebol Brasileiro, além de Dunga, também participarão Antonio Conte, técnico da seleção da Itália e futuro treinador do Chelsea, e Levir Culpi, campeão da Primeira Liga pelo Fluminense. No total, serão 28 congressistas, sendo 12 internacionais, e oito palestras ao longo de cinco dias.
