Crise

Seleção faz pior campanha na Copa América desde 1923

Brasil foi eliminado na primeira fase da competição com apenas 44% de aproveitamento

JC Online
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Publicado em 13/06/2016 às 20:17
TIMOTHY A. CLARY/AFP
Brasil foi eliminado na primeira fase da competição com apenas 44% de aproveitamento - FOTO: TIMOTHY A. CLARY/AFP
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Com um empate, uma derrota e apenas uma vitória, o Brasil foi eliminado da Copa América Centenário com um aproveitamento de 44,4 %, o pior desde 1923, quando o torneio ainda era chamado de Campeonato Sul-Americano. 

Na competição que foi disputada há 93 anos, a seleção perdeu os três jogos que disputou - Paraguai, Argentina e Uruguai - terminando na última colocação e sem pontuar. Em 1987 veio outro fiasco. Em dois jogos da primeira fase, o Brasil saiu da Argentina com uma derrota de 4x0 para o Chile e uma vitória por 5x0 sobre a Venezuela. 

Como a Copa América tinha apenas dois jogos na fase inicial e o triunfo à época valia dois pontos, a seleção conquistou dois pontos dos quatro possíveis e teve um aproveitamento de 50%. Na edição deste ano, realizada nos Estados Unidos, a equipe de Dunga conquistou quatro pontos dos nove em jogo. A consequência foi a amarga eliminação ainda na primeira fase, igualando a equipe de 87, que também caiu na fase inicial do torneio.

OUTROS JOGOS

Sem o Brasil, a Copa América segue. Depois do show de Lionel Messi – marcou três gols contra o Panamá, sexta passada, em Chicago –, a Argentina volta a campo hoje contra a já eliminada Bolívia, em Seattle, às 23h (de Brasília) buscando a terceira vitória em três jogos para garantir matematicamente o primeiro lugar do Grupo D. Messi e companhia já estão garantidos nas quartas de final. 

O técnico Gerardo Martino deve poupar alguns jogadores, principalmente os pendurados Javier Mascherano, Nicolás Gaitán, Augusto Fernández e Marcos Rojo. Quem pode voltar à equipe é o volante Lucas Biglia, da Lazio, titular habitual, que ainda não estreou no torneio por causa de uma lesão na coxa.

Quem também entra em campo hoje é o Chile. Apesar de defender o título conquistado com brilho no ano passado, a equipe está longe de empolgar nessa Copa América. Estreou com derrota por 2x1 para a Argentina (que jogou sem Messi), na reedição da final de 2015, e depois só conseguiu ganhar da fraca Bolívia (2x1) com um pênalti polêmico marcado depois de intermináveis sete minutos de acréscimos.

Contra os panamenhos, às 21h, o técnico Juan Antonio Pizzi volta a contar com o volante Marcelo Diáz, recuperado de lesão, que pode ajudar a melhorar a saída de bola. Estreante na competição, o Panamá fez história ao vencer a Bolívia por 1x0 no primeiro jogo, mas foi vítima do talento de Messi na segunda rodada, em Chicago. Com os mesmos três pontos do Chile, o Pananá avança se derrotar os chilenos. 

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