LUTO

A ligação de Carlos Alberto Torres com Pernambuco

O Capita treinou o Náutico e era muito amigo de Ricardo Rocha

Leonardo Vasconcelos
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Leonardo Vasconcelos
Publicado em 26/10/2016 às 8:15
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O Capita treinou o Náutico e era muito amigo de Ricardo Rocha - FOTO: JC Imagem
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O eterno Capita está marcado na história de Pernambuco. O quarto clube que Carlos Alberto Torres treinou foi o Náutico depois de Flamengo, Fluminense e Corinthians. Ele comandou o Timbu em 1986, porém não conseguiu conquistar títulos com o time alvirrubro. Deixou grandes amigos como o ex-diretor do clube Américo Pereira, que ficou muito abalado quandou soube da morte do colega. 

“Arrasado com esta notícia. Uma perda para a família e para o futebol mundial. Além de ter sido um dos melhores jogadores, campeoníssimo, era uma grande pessoa”, disse o empresário, um dos grandes colaboradores da história do Náutico, bastante emocionado ao recordar do ex-lateral. O clube também manifestou pesar pelo Twitter: “O futebol brasileiro perdeu um dos seus maiores ícones: Carlos Alberto Torres. Manifestamos solidariedade aos fãs, amigos e familiares”.

Quando passou mal ontem, o Capita estava na companhia um outro grande amigo pernambucano: o zagueiro Ricardo Rocha. Ambos trabalhavam como comentaristas da SporTV e estavam juntos na sua última participação no domingo. “Ele estava em casa sentado quando ele passou mal, fazendo palavras cruzadas. Ele passou mal e caiu. Foi infarto fulminante” disse o defensor que destacou a boa saúde do amigo. “Zero problema cardíaco, ele não tinha nada. Parou de fumar há mais de 30 anos. Quando a coisa tem que acontecer, acontece”, lamentou.

Ricardo Rocha contou que encontrava Carlos Alberto Torres de duas a três vezes por semana e falou da lembrança inesquecível que o ex-lateral deixará. “A gente sempre vai lembrar daquele beijo na taça do tri de 70. Quando se fala de capitão no Brasil se fala em Carlos Alberto Torres. A família está arrasada”, afirmou.

Em seu perfil no Instagram, o xerife pernambucano fez uma homenagem ao companheiro que se foi: “Era um espelho que refletia humildade, contribuindo para a formação de todos ao seu redor. O Capita tinha o dom de nos fazer sentir em casa, mesmo você estando presente de tamanho ídolo. Eu vou sentir muita saudade das nossas conversas, de poder olhar, admirar e ser grato de ter o senhor como amigo”. 

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