Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo que provocou a morte de 71 pessoas no avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na última terça-feira, na Colômbia, o goleiro Follmann recebeu uma boa notícia nesta quinta. O jogador, que precisou ter parte da perna direita amputada por causa das sérias condições em que chegou ao hospital após ser resgatado, se livrou do risco de sofrer mais uma amputação, que temia-se que pudesse ser feita no seu pé esquerdo.
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O hospital San Vicente informou que ele foi submetido a uma nova cirurgia, que "evidenciou boas condições da amputação na perna direita". "Na perna esquerda, as lesões têm evoluído adequadamente e chegou-se à conclusão que não é necessária outra amputação", disse o comunicado, que é assinado pelo diretor médico Ferney Rodríguez Tobón.
O diretor médico da Chapecoense, Carlos Mendonça, está se esforçando para reunir em Medellín no mesmo hospital os quatro sobreviventes brasileiros do acidente aéreo de terça-feira. Estão internados em estado crítico o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o goleiro Follmann e o jornalista Rafael Henzel, que cobriria a final da Copa Sul-Americana que o time faria contra o Atlético Nacional na última quarta.
"A intenção de juntar todos os pacientes em um só local é para a logística médica e familiar ficar melhor. Só temos a agradecer ao povo da Colômbia pelo carinho. Todos os sobreviventes estão sendo muito bem tratados", afirmou.
Neto e Henzel estão em La Ceja, cidade mais próxima ao local da queda, em Cerro El Gordo. O hospital fica a cerca de 1h30 de viagem de Medellín. O defensor foi o último a ser resgatado após a queda da aeronave. Já o jornalista tem um trauma torácico e uma fratura de perna.
Em outra cidade próxima a Medellín, Rionegro, estava internado na clínica Somer o lateral Alan Ruschel, que corre risco de ficar paraplégico.
Nesta quinta-feira (1º), os familiares dos sobreviventes começaram a chegar à cidade. Quem também está em Medellín é o presidente da Comissão Nacional de Médicos da Futebol, da CBF, Jorge Pagura. Ele vai acompanhar a recuperação dos sobreviventes e o trabalho de reconhecimento dos corpos.