Chapecoense

Alan Ruschel, Henzel e Follmann evoluem e podem até voltar ao Brasil nesta segunda

O zagueiro Neto, que ainda precisa de maiores cuidados, é o único que ainda não deve retornar nos próximos dias

Estadão
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Publicado em 11/12/2016 às 19:08
Foto: Chapecoense/Divulgação
O zagueiro Neto, que ainda precisa de maiores cuidados, é o único que ainda não deve retornar nos próximos dias - FOTO: Foto: Chapecoense/Divulgação
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Os quatro brasileiros sobreviventes da tragédia aérea com o voo da Chapecoense na Colômbia apresentam evolução no quadro a cada dia e a transferência de três deles para o Brasil depende de questões logísticas, segundo anunciou o corpo médico da Chapecoense e do Hospital San Vicente Fundación, em Medellín. O único que ainda precisa de maiores cuidados e ainda não deve retornar nos próximos dias é o zagueiro Neto.

"Aqui na Colômbia e contando as horas para voltar. Há muito pela frente, mas perto da família e dos amigos. Décimo quarto dia e exames melhorando", escreveu o jornalista Rafael Henzel no seu perfil na rede social Twitter. 

Henzel foi transferido para o quarto no último sábado e faz tratamento com antibióticos por conta de uma pneumonia. O jornalista foi submetido a um raio X do tórax e o exame não apresentou qualquer problemas.

Outro sobrevivente que apresenta um ótimo quadro é o lateral Alan Ruschel, que está bem e no quarto há alguns dias. Ele está tratando uma infecção urinária com antibióticos e também está apto a viajar de volta ao Brasil. Assim como Henzel, ele deve ir direto a Chapecó.

Jackson Follmann, que teve parte da perna direita amputada, segue na unidade de tratamento intensivo, com monitoramento e limpeza dos ferimentos para evitar infecções. De acordo com os médicos, o quadro geral é bom, sem alterações nas últimas 48 horas, o que facilitaria o seu transporte. Seu retorno ao Brasil deve acontecer para a cidade de São Paulo.

Neto

O único sobrevivente que ainda não está apto a voltar ao Brasil é o zagueiro Neto. Seu estado preocupava bastante, mas ele já está há mais de 48 horas sem medicação mecânica. Como ficou mais tempo em coma induzido, o seu processo de recuperação é maior. De acordo com os responsáveis, ele precisa "se reestruturar e recobrar as energias". Os próximos passos incluem a transferência da UTI para o quarto antes de pensar na logística da transferência.

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