Duzentos e cinquenta e cinco. Este é o número de policiais militares designados para fazer a segurança do Clássico das Emoções, domingo (29), às 16h, na Arena de Pernambuco. Este quantitativo – que pode não parecer diminuto – representa simplesmente o menor efetivo policial designado pela Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) para um clássico no Estado desde pelo menos 2013.
Nos últimos quatro anos a média de policiais nos clássicos pernambucanos caiu quase que pela metade. A diminuição é progressiva e perigosa. Em 2013, o número de homens por jogo era de 876 em média. Este índice diminuiu no ano seguinte (699), baixou ainda mais em 2015 (449) e teve um discreto aumento no ano passado (468).
Nesse intervalo, de 2013 a 2016, o maior efetivo policial empregado foi de 1.424, na vitória de 2x0 do Santa Cruz em cima do Sport, na Ilha do Retiro, no dia doze de maio de 2013. Enquanto o menor foi de 330, na vitória de 2x1 do Náutico sobre o Santa Cruz, na Arena de Pernambuco, no dia onze de julho de 2015. Menor até então. Porque, ao divulgar o lançamento de somente 255 policiais para a partida entre Náutico e Santa Cruz de amanhã, este novo número se configurou como o mais reduzido em quatro anos.
O curioso é que a PMPE informou que para o jogo de hoje – que não é um clássico – entre Sport e Central, às 16h, na Ilha do Retiro, serão lançados 201 homens, um efetivo policial inferior, mas bem próximo do reservado para o Clássico das Emoções de amanhã.
DISTRIBUIÇÃO
A distribuição do efetivo policial para o clássico ficou da seguinte forma: A segurança interna da Arena de Pernambuco contará com 89 policiais militares do BPChoque e da CIPCães, na área externa ficarão 145, enquanto 21 permanecerão nas estações do metrô e terminais integrados de passageiros. A reportagem do Jornal do Commercio entrou em contato com a assessoria da PMPE para solicitar uma entrevista para falar sobre o assunto, mas não obteve resposta.