Temporada 2019

Santos apresenta Jorge Sampaoli como novo treinador

Técnico argentino concedeu primeira entrevista e disse que vai montar uma equipe bastante ofensiva para 2019

JC Online
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Publicado em 18/12/2018 às 15:32
MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
Técnico argentino concedeu primeira entrevista e disse que vai montar uma equipe bastante ofensiva para 2019 - FOTO: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
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 O argentino Jorge Sampaoli foi apresentado oficialmente pelo Santos nesta terça-feira (18). O treinador assinou contrato com o Peixe por duas temporadas. Ele concedeu a primeira entrevista como comandante do alvinegro no Museu do Futebol, em São Paulo, e deixou bem claro que colocará o time para jogar no ataque. De acordo com Sampaoli, foi exatamente essa possibilidade que o fez aceitar a proposta de treinar um time do Brasil.

"Hoje o pensamento futebolístico olha primeiro para trás para depois olhar para frente. A característica atual é neutralizar e não propor. Minha ideia é pensar para frente. Tentarei colocar minha ideia em um clube que teve craques como Pelé e Neymar, que nos obrigam a jogar para frente", afirmou. "Estou nesse lugar que é o centro do futebol. Daqui do Brasil saem os melhores jogadores para a Europa. É importante tentar encontrar e potencializar o talento. É um desafio", complementou.

Sampaoli chegou com uma hora de atraso em sua apresentação, o que mudou todo o cronograma do Santos para sua apresentação. A assessoria antecipou o café de boas-vindas e realizou também o sorteio de alguns brindes que seriam feitos somente após a coletiva. Por volta das 15h, o argentino apareceu junto com o presidente do Santos, José Carlos Peres.

O mandatário presenteou o novo treinador com a camisa 10 do clube. O comandante chegou no domingo ao Brasil e foi recepcionado com festa por cerca de 200 torcedores santistas no seu desembarque. "Isso é uma grande motivação. A confiança e expectativa que os torcedores depositam em mim só me fazem querer ainda mais um grande trabalho", afirmou.

ANTECESSORES

O argentino substitui Cuca, ausente das atividades profissionais por conta de problemas cardíacos. Seu último trabalho foi na seleção da Argentina, pela qual não teve uma boa campanha na Copa do Mundo da Rússia - caiu nas oitavas de final para a França. Ele chega, a princípio, com um auxiliar e um preparador físico. Novos profissionais devem ser contratados posteriormente "As alegrias no futebol são passageiras. Mas as tristezas demoram muito para passar. Uma das minhas maiores tristezas foi não dar à seleção argentina um título", comentou.

 

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