Verónique Rabiot, mãe e empresária do volante Adrien Rabiot, não poupou críticas ao Paris Saint-Germain pela forma com que tem agido em relação a seu filho, afastado do elenco principal por indisciplina. Em entrevista concedida ao jornal francês L’Équipe, sobrou até para Neymar.
“Há jogadores que faltam por um cochilo de seis minutos (Rabiot), e outros que estão machucados, mas podem ir para a festa do outro lado do mundo, no carnaval do Rio”, afirmou a agente, em referência ao período em que Neymar esteve no Brasil para tratar da lesão no pé direito, em que aproveitou para curtir a folia.
As relações entre PSG e Rabiot se estremeceram após o volante recusar a renovação de contrato com o clube, com o qual tem vínculo até o final da atual temporada. Foram algumas multas por atrasos e pela não apresentação na inter-temporada em Doha, no Catar.
GOTA D'ÁGUA
Mas o que de fato culminou no afastamento foi, sem dúvidas, o episódio após a eliminação do time na Liga dos Campeões, em que o jogador de 23 anos de idade foi visto em uma boate da capital francesa, logo após a derrota em casa para o Manchester United, por 3 a 1.
“Adrien é um prisioneiro, um refém do PSG. Tratado a pão seco, água e masmorra! Esse ambiente é cruel… um jogador de futebol é feito para jogar, não para ficar no armário. Adrien não joga desde dezembro e provavelmente até junho. Para uma carreira profissional, seis meses é muito”, afirmou Véronique.
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“O clube quer cuidar da vida privada dele, mesmo quando não quer mais usá-lo! Quer que ele coloque seus pijamas às 21h, antes do jogo, em frente à TV, para ir à cama às 23h”, completou.