Faltando um mês para o início da Copa América 2019, começam a ganhar corpo os planejamentos das doze seleções que participarão da edição, disputada no Brasil. Nesta semana já serão divulgadas as primeira convocações, inclusive da seleção brasileira, uma das mais pressionadas por um bom futebol e resultados.
Programada para a próxima sexta-feira (17), a lista de convocação do técnico parte de uma relação com cerca de 35 a 40 nomes, onde 23 serão escolhidos para representar a seleção na missão de mostrar evolução e pavimentar o caminho para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.
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Mas antes da estreia no dia 14 do próximo mês, contra a Bolívia, Tite terá dois jogos para testar situações na equipe, contra Catar e Honduras, nos dias 5 e 9 de junho, respectivamente. Oportunidade para contornar as cobranças intensificadas após o rendimento nos dois primeiros amistosos do ano: um inédito empate em 1x1 com o Panamá e uma vitória por 3x1 sobre a República Tcheca, onde o time demonstrou menor rendimento em relação ao desempenho na Copa da Rússia.
O Treinador brasileiro precisará lidar ainda com mais uma crise provocada pelo comportamento de Neymar, em um espiral de problemas de relacionamento com colegas de clube, torcedores e críticos do futebol, o atacante do PSG enfrenta novo momento turbulento na carreira e vê especulações sobre a saída de Paris ganharem força.
Por outro lado, a solução pode vir a partir de jovens jogadores que ganharam destaque nas últimas temporadas no futebol europeu como Vinícius Júnior, Richarlyson, David Neris, Arthur, Allan, Éder Militão, Alexsandro, Lucas Paquetá, entre outros
ADVERSÁRIOS
Rival do Brasil na estreia, a Bolívia do técnico Eduardo Villegas terá antes um amistoso contra a França, atual campeã mundial. Já o Peru, do argentino Ricardo Gareca, duela com a Colômbia em jogo teste, cheio de peças conhecidas do futebol brasileiro. A Venezuela, que fecha o Grupo A, dá sinais de crescimento a longo prazo e jogos brilhantes, como a vitória sobre a Argentina por 3x1 em Madrid, fará três amistosos, contra Equador, México e EUA.
No Grupo B, a Argentina de Lionel Scaloni ainda tenta encontrar a forma ideal, na expectativa de ver Messi repetir com a albiceleste a temporada brilhante que faz pelo Barcelona, além de peças que podem desequilibrar, como o atacante Lautaro Martínez.
A Colômbia do português Carlos Queiroz terá dois amistosos (Panamá e Peru), enquanto o Paraguai não tem jogos programados antes de estrear. Já o Catar conta com um elenco recheado de jogadores naturalizados, como o atacante Almoez Ali, natural do Sudão, artilheiro da última Copa da Ásia, conquistada de forma invicta pelo país sede do próximo Mundial.
No Grupo C, o Uruguai do maestro Óscar Tabárez dificilmente terá Luis Suárez, que será submetido a uma cirurgia no joelho. Situação que pode complicar a classificação em uma chave parelha, com o atual bicampeão Chile de Reinaldo Rueda, Equador de Hernán Darío Gómez, e o segundo convidado, Japão, que mesmo alcançando as oitavas na Rússia e quase eliminar a Bélgica, trocou o comando técnico para Hajime Moriyasu. É o atual vice asiático.