Copa América 2019

Técnico reconhece pouca criatividade do Brasil em empate contra Venezuela

Seleção Brasileira acertou apenas uma finalização no gol adversário em todo o jogo

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 19/06/2019 às 6:03
Foto: Juan Mabromata/AFP
Seleção Brasileira acertou apenas uma finalização no gol adversário em todo o jogo - FOTO: Foto: Juan Mabromata/AFP
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O Brasil fez um jogo abaixo das expectativas diante da Venezuela na Fonte Nova. O empate em 0 a 0 demonstrou uma dificuldade grande da Seleção Brasileira em criar jogadas diante de adversários fechados, como foi a Vino Tinto. Com Coutinho e Firmino bem marcados, os comandados de Tite apenas acertaram uma finalização no gol em todo o confronto. Apatia que o técnico reconhece e que pretende não voltar a repetir.

“Não tivemos a criatividade que nós buscamos. Quando a equipe não faz o gol, bate a pressa, fica ansiosa um pouco demais. E fica traduzido em jogadas que apressa o passe vertical, (sendo que) a cara da equipe é trabalhar a bola e depois dar o passe vertical. As finalizações precisam melhorar, principalmente à média distância, contra equipes fechadas”, comentou Tite.

ALTERAÇÕES

O treinador foi criticado também pelas substituições feitas no jogo. Elas foram consideradas conservadoras em uma partida que o Brasil poderia ser mais ofensivo para buscar a vitória. Com a necessidade de maior presença criativa no meio, ou de alguém mais efetivo no drible, o técnico trocou jogadores por outros da mesma posição. Ele tirou Casemiro para colocar Fernandinho, Richarlison para a entrada de Gabriel Jesus e David Neres por Everton. Segundo Tite, tais mudanças foram feitas por manterem a estrutura na qual a equipe está treinada para atuar, sem deslocar atletas para outras funções.

“Tenho que ajustar a equipe para situações diferentes. O Coutinho pelo lado dá uma liberdade maior. Mas se eu sair trocando a toda hora, eu acabo tirando a confiança da equipe e deixo para as circunstâncias do jogo a observação. Tive a possibilidade de deixar ele do lado com os dois enfiados (Firmino e Jesus). Então tento dar um certo tempo para que as coisas se ajustem, e não ficar transformando uma ou outra”, encerrou o treinador.

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