Um dia após sair a notícia de que o volante Auremir havia conseguido, via Justiça do Trabalho, uma liminar garantindo a rescisão do contrato com o Náutico que valia até dezembro de 2017, o presidente do clube, Glauber Vasconcelos, afirmou que tentará reverter a situação e ter o jogador de volta.
“Ainda não fomos notificados oficialmente, mas te garanto que vamos recorrer da decisão. Ele alegou que não estava recebendo os direitos de imagem e sendo impedido de treinar no clube e por isso conseguiu a rescisão na Justiça”, explicou o mandatário.
Ainda de acordo com o presidente, apenas o salário da carteira vinha sendo pago. “O salário e o FGTS estavam sendo pagos corretamente, mas por qual motivo teríamos que pagar a imagem (70% do salário) se ele não vinha jogando?”, argumentou Glauber.
O clube, segundo disse o presidente, tentou algumas vezes um acordo reduzir o salário do atleta, considerado alto para o atual padrão do Náutico. "Ele em momento algum cogitou aceitar receber menos. O que ele recebia é fora da nossa realidade", afirmou o mandatário.
O jogador, procurado pela reportagem do Jornal do Commercio, não quis entrar no debate e apenas afirmou que falará “no momento apropriado”, disse.
Sobre a reclamação de Auremir, de que estava impedido de treinar nos Aflitos, Glauber rebateu. "O clube sempre esteve de portas abertas para ele", completou.
