Polêmica

Suposta fraude de assinatura de jogador gera clima tenso no Náutico

Vice-presidente do Náutico e empresário de Olivera trocaram farpas na Rádio Jornal

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 11/12/2015 às 20:32
Diego Nigro/JC Imagem
Vice-presidente do Náutico e empresário de Olivera trocaram farpas na Rádio Jornal - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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A bomba da suposta falsificação de assinaturas dos recibos de pagamentos de quatro meses de salários do atacante Olivera, divulgada na última quinta (10), continua rendendo na Rosa e Silva. Em entrevistas à Rádio Jornal, Gustavo Ventura, vice-presidente institucional do Náutico, e Miguel Garepe, empresário do jogador, deram mais explicações sobre o conturbado caso.

A história começou ainda em 2013, na gestão de Paulo Wanderley. Na época, o Náutico atrasou quatro meses de salários do jogador. No ano seguinte, Glauber Vasconcelos, atual presidente do Timbu, fez um acordo com o jogador para pagar o débito de forma parcelada. Segundo o empresário Garepe, os alvirrubros não pagaram a dívida e ainda teriam falsificado as assinaturas do jogador em supostos recibos, entregues à Fifa.

“Refuto com veemência essa acusação irresponsável de que o Náutico falsificou qualquer tipo de documento. Todas as documentações passam pelo Executivo do clube e são assinadas pelos diretores, pelo empresário e pelo próprio atleta. Não aceito esse tipo de acusação que, além de ser inverídica, mancha de maneira injusta a história da instituição. Quero que prove, na Justiça, que o que ele falou é verdade”, disse o vice-presidente, que aproveitou para alfinetar o conselheiro Túlio Ponzi, que fez críticas à atual gestão.

“Por outro lado, vejo com muita tristeza que, faltando três dias para as eleições, esse tipo de acusação ainda tenha o apoio de um conselheiro que não é ligado à nossa gestão e que, em vez de nos procurar para verificar se a grave acusação é verdadeira, apoia uma investigação sem nos ouvir primeiro. É lamentável porque o Náutico não precisa desse tipo de postura”, ressaltou Ventura.

Já Michel Garepe negou que tenha “apontado o dedo para culpados”, e diz que tem provas da falsificação. “Vejo com surpresa as palavras do Gustavo (Ventura), porque se tem uma coisa que não fui, em todo esse processo, foi ser irresponsável. Imediatamente após a chegada do laudo, tentei conversar com ele e Glauber, mas nunca sequer me responderam. Essa situação só chegou a isso porque eles não tiveram a responsabilidade de cumprir o acordo assinado”, criticou Garepe.

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