Todo treinador quando chega num clube procura implementar a sua filosofia de jogo na equipe. No Náutico não foi diferente. Desde que Alexandre Gallo assumiu o time alvirrubro deixou claro que gostaria que o Timbu atuasse com força e velocidade. Em cima disso, as principais contratações para a disputa da Série B se inclinaram para atletas com esse perfil.
Contudo, para frear o ímpeto dos jogadores jovens e rápidos, a diretoria alvirrubra foi buscar na característica oposta do meia Hugo - experiente e de jogo cadenciado - a peça que faltava para acontecer o encaixe do time na Segundona.
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"Temos jogadores que são benéficos paro o futebol, que são atletas de beirada: Rony, Jefferson Nem, Taiberson, Bergson... Temos quatro, cinco jogadores de velocidade e isso para o meia é muito bom, pois você joga a bola no espaço e eles conseguem chegar na frente. Foi o que eu procurei fazer contra o Luverdense... Algumas jogadas encaixaram como a do Nem. Enfiei a bola pra ele, que fez uma boa jogada, mas a bola acabou batendo na trave. Com esses jogadores para o meia fica mais fácil fazer a jogada por dentro e fazer a enfiada de bola", explicou Hugo.
Apesar de exaltar a parceria com os atacantes de beirada, o meio-campista não descartou a possibilidade de atuar com um companheiro de função, buscando dividir a responsabilidade ao seu lado, caso de Renan Oliveira, com quem jogou no Goiás.
"Com outro meia ao meu lado também facilita. Renan (Oliveira) é um excelente jogador. Fizemos uma boa dupla lá no Goiás e foi uma temporada ótima", disse.