Um dos motivos para a partida entre Central e Náutico, na próxima quarta-feira (1/2), não acontecer no Antônio Inácio, em Caruaru, era a falta de segurança. Segundo a Patativa, a Polícia Militar solicitou que as partidas com expectativa de público acima de cinco mil pessoas não acontecessem no estádio caruaruense. Por isso, o jogo estava marcado inicialmente na Ilha do Retiro. Mas o jogo do Santa Cruz, contra o Belo Jardim, no Arruda, uma hora antes da partida na Ilha (20h30), impediu que alvinegros e alvirrubros jogassem na casa rubro-negra. Agora, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) confirmou que o duelo acontecerá, sim, no Antônio Inácio e com torcida única, com apenas os alvinegros podendo comparecer.
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Apesar do discurso inicial da falta de segurança, o presidente do Central, Licius Cavalcanti, garantiu que, quem for ao estádio na quarta, não sofrerá quaisquer riscos. Segundo ele, o estádio receberá um público proporcional a sua capacidade.
"Houve uma gentileza do presidente da FPF (Evandro Carvalho) e agora vamos jogar em Caruaru. A gente foi na Ilha, ver questões de custos e o presidente nos chamou para falar sobre essa mudança. O público único já não tem mais esse problema com segurança. Foi uma exigência da Polícia Militar, fazer um jogo apenas com a torcida da casa. Isso é ruim porque os torcedores do Náutico da região queriam assistir o jogo. Vamos fazer o possível para que o Central possa botar duas ou três mil pessoas. Espero que não tenhamos maiores problemas", afirmou Licius.
NÁUTICO NA BRONCA
A mudança não agradou o Náutico. Por meio do twitter oficial, o clube disse que irá tomar conhecimento do caso e tomará providências. O Timbu disse ainda que não existe motivos para que a sua torcida não compareça ao estádio.
O CNC garante não existir motivo para ter sua torcida proibida de assistir o jogo. Vamos tomar conhecimento e divulgaremos as providências.
— Náutico (@nauticope) 30 de janeiro de 2017