Pernambucano

Capitão Negretti sonhou com o título do Náutico em 2015

'Deus me revelou em um sonho que seria campeão por uma equipe vermelha e branca', disse o volante

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 10/04/2018 às 7:24
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'Deus me revelou em um sonho que seria campeão por uma equipe vermelha e branca', disse o volante - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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O sonho dos alvirrubros de conquistar o título do Pernambucano já estava na cabeça do volante Negretti há três anos. Em 2015, quando ainda nem tinha vindo pro Nordeste, o capitão do Timbu sonhou que seria campeão por um clube vermelho e branco. O jogador até passou pelo Timbu em 2016, mas não conseguiu o acesso para a Série A do Brasileiro. Na atual temporada, levantou a taça que tirou a equipe da Rosa e Silva de um jejum de quase 14 anos.

"Foi uma promessa. Sou cristão e Deus me revelou em um sonho que seria campeão por uma equipe vermelha e branca. Foi em 2015. Na época, tive propostas de times como América-RN e Vila Nova. Inclusive, passei pelo próprio Náutico em 2016, mas infelizmente não conseguimos o acesso nem o título. Voltei pro Campinense, passou 2017 e surgiu oportunidade de voltar para uma equipe alvirrubra neste ano. Retornei pro Náutico acreditando nas promessas de Deus”, disse o jogador do Timbu.

Mesmo com confiança em uma conquista, Negretti não esperava que o título fosse tão cedo. “Não achei que seria tão cedo: ser capitão, conseguir jogar nove dos 14 jogos do Pernambucano e só tomar um cartão amarelo no campeonato. Consegui desempenhar meu futebol com muita raça, humildade e sempre respeitando os adversários. Passou um filme na cabeça porque foi igualzinho como sonhei. Independente do tempo, se um mês ou vários anos, é preciso acreditar nos sonhos. Só tenho a agradecer a torcida, família, atletas, comissão técnica e diretoria”, comemorou o jogador do Timbu.

Parte do elenco no desastre contra o Oeste, na última rodada da Série B de 2016, o volante afirmou que estava confiante de que o resultado ruim não iria se repetir. “Presenciei de fora porque estava machucado. Foi uma angústia muito grande, mas não pesava agora porque tinha convicção de que Deus não iria permitir que acontecesse de novo. E pelo fato de estar em campo, colocava na cabeça que ia poder dar minha parcela de contribuição. Realmente foi tudo como planejamos desde o começo da temporada”, disse Negretti.

FAMÍLIA

Além do sonho, outra atitude fora dos gramados também impactou Negretti e o elenco no dia anterior à decisão contra o Central. “Na concentração, enquanto fazíamos nossa reunião religiosa no sábado, Roberto Fernandes entrou com nossos familiares no teatro do hotel. Aquilo mexeu muito com a gente. Comentei com Camacho: ‘ganhamos hoje o título’. Independente de como o estádio estaria no dia seguinte, nossa motivação já estava alta com a presença das pessoas que mais amamos. Foi marcante”, finalizou.

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