Depois da vitória sobre o Flamengo de Arcoverde por 4x2 no último sábado, que serviu para dar um alívio no Estadual, o foco do Náutico agora é total no confronto contra o Santa Cruz, pela Copa do Brasil, quarta-feira. E se o setor ofensivo do Timbu vem funcionando, não se pode falar o mesmo do sistema defensivo. A defesa alvirrubra voltou a cometer falhas e preocupa não só os torcedores, mas também o treinador Márcio Goiano.
“A gente se preocupa, porque é um setor que tem que ser decisivo, não pode errar. Nós temos que procurar fazer o mais simples possível, com segurança. Tomamos muitos gols, temos que buscar minimizar essas situações de gols e temos que melhorar nesse quesito, já que os adversários têm aproveitado bem os nossos erros”, avaliou Márcio.
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Em dez jogos este ano, o Náutico sofreu 14 gols. Número considerado alto. Além disso, Márcio Goiano já testou todos os zagueiros do elenco para a formação da dupla titular. Em contrapartida ao número de gols sofridos, o ataque do Náutico tem funcionado muito bem. Foram 20 gols na temporada, com uma excelente média de dois gols por partida. Com relação a essa diferença dos dois sistemas, o treinador ressaltou a maratona de jogos que o time tem passado.
“São dez jogos em 30 dias, a gente passa a ter algumas dificuldades para treinamentos, então trabalhamos mais na parte tática, no diálogo. Temos mais um clássico pela frente, nós temos a leitura do adversário e vai ser um grande jogo. A gente tem que se preparar bem, focar bem, para que a gente possa estar preparado para fazer uma grande partida”, ressaltou.
PREOCUPAÇÃO
Se não bastassem os números negativos, o sistema defensivo do Náutico ganha mais uma preocupação. Substituído ainda no primeiro tempo contra o Flamengo, Assis saiu do jogo alegando uma pontada na coxa. O jogador ainda vai ser submetido a exames, mas passa a ser uma dor de cabeça para Márcio Goiano. O lateral esquerdo tem chances de não jogar o importante clássico contra o Santa Cruz.
“A situação do Assis eu fiquei muito chateado porque nós acabamos forçando uma jogada desnecessária. Ele fez uma força e acabou tendo uma lesão. De repente a lesão foi por causa do esforço que ele fez, então lamentamos. Isso faz parte, nós temos que aprender e crescer com isso, são coisas que acontecem no jogo”, comentou Márcio Goiano.
O Náutico enfrenta o Santa Cruz, no Arruda, pela segunda fase da Copa do Brasil. Quem se classificar leva uma bolada de R$ 1,4 milhão. O valor corresponde atualmente a cerca de cinco meses de folha salarial dos clubes.