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''Orientação jurídica'', diz presidente do Náutico sobre não revelar acordo com Santa Cruz

O Timbu e a Cobra Coral firmaram um acordo para dividir a cota da Copa do Brasil

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 21/02/2019 às 19:47
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
O Timbu e a Cobra Coral firmaram um acordo para dividir a cota da Copa do Brasil - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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O acordo firmado entre Santa Cruz e Náutico para a divisão da cota do vencedor do confronto válido pela segunda fase da Copa do Brasil 2019 dividiu opiniões. Os gestores dos clubes defenderam a decisão tomada. Presidente alvirrubro, Edno Melo destacou que houve transparência durante todo o processo, lembrando que não revelar publicamente foi orientação jurídica. O Timbu ficou com 40% do 1,4 milhão recebido pela Cobra Coral no clássico da última quarta-feira (20).

"Foi uma orientação jurídica. Isso tudo foi firmado na 12ª Vara do Trabalho. Esse dinheiro é todo bloqueado pela 12ª Vara do Trabalho. Esse acordo foi feito lá, homologado lá. Não foi uma coisa que não tivesse transparência. Tivemos todo o cuidado, zelo de mostrar toda transparência", disse o mandatário alvirrubro.

Edno lembrou ainda que é a primeira vez que um acordo assim é firmado entre clubes nordestinos. Pela transparência, a justiça do trabalho foi buscada pelos clubes, já que seria a mesma a bloquear a cota pelas dívidas trabalhistas das instituições. Ele ainda lamentou a eliminação alvirrubra, destacando que, se tivesse passado de fase, repassaria o valor ao Santa Cruz.

"Estávamos na CBF, Constantino e eu, e surgiu a idea de fazer isso. Outros clubes fizeram também. Eu acredito que foi um acordo acertado. Eu acho que a torcida do Santa não entendeu porque eles passaram, ganharam o jogo, mas se tivesse perdido, eles iriam entender. A situação dos clubes de pernambuco é muito difícil financeiramente. Então, foi uma foram de um ajudar o outro", completou Edno Melo.

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