A sede social do Náutico, localizada na avenida Conselheiro Rosa e Silva, deverá passar mais uma vez por leilão. Por conta da falta de pagamento de tributos federais em gestões passadas, o Timbu pode perder seu patrimônio. Esta será a segunda tentativa de venda em menos de um mês. A primeira aconteceria no dia 20 de março, mas foi suspensa graças a recurso do Alvirrubro na Justiça. Já a nova está marcada para o dia 12 de abril, às 16h.
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O lance mínimo pedido era de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), mas o Náutico, através de seu departamento jurídico, conseguiu aumentar para R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais). A informação foi confirmada pelo vice-presidente jurídico do Náutico, Alexandre Carneiro, à reportagem do Jornal do Commercio.
"O Náutico está tentando um acordo com a procuradoria. Estamos otimistas. O torcedor fique tranquilo, porque provavelmente não vai acontecer nada com o clube. Conseguimos uma medida que impede a posse caso ocorra o arremate no leilão. O valor é referente a várias ações de anos e anos atrás, de questões tributárias de antigas gestões", completou Alexandre.
Além disso, caso alguém arremate, esta pessoa não terá a posse do local. A dívida total do Náutico que originou a penhora está avaliada em R$ 6.223.281,28 (seis milhões, duzentos e vinte e três mil, duzentos e oitenta e um reais e vinte e oito centavos). Este valor foi atualizado pela última vez no dia 13 de fevereiro de 2019.
Ao lado da sede social, a garagem do remo do Náutico, localizado na rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro, também será leiloado. O local está avaliado em R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais). Para adquirir os dois patrimônios, o arrematante deve pagar como sinal um valor igual ou superior a da dívida do Timbu. O restante deve ser pago em até 60 parcelas.