Copa do Nordeste

Náutico questiona borderô do jogo contra o Ceará e aciona o STJD

Edno Melo, presidente alvirrubro, acionou o STJD com um ofício

Fernando Castro
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Fernando Castro
Publicado em 08/04/2019 às 17:37
Léo Lemos/Clube Náutico Capibaribe
Thiago foi o autor do segundo gol da vitória do Náutico - FOTO: Léo Lemos/Clube Náutico Capibaribe
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O Náutico questionou e acionou com um ofício o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assim como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com relação ao borderô da partida contra o Ceará, no último sábado pela Copa do Nordeste. O presidente Edno Melo informou que o clube não vai arcar com nenhuma despesa do jogo. De acordo com o boletim financeiro, a partida teve um prejuízo de R$ 7.799,30, cabendo ao Timbu arcar com 60% do valor.

"Falamos com a Federação, acionamos o STJD, a CBF e a Liga do Nordeste, conversamos com o presidente da Liga e as providências estão sendo tomadas. O Ceará não conversou absolutamente nada, foi um descaso total e uma falta de respeito enorme e eu prefiro revolver isso da maneira correta, através da Liga e com o STJD. Não tenho problema nenhum com o presidente Robinson, eu acredito que o Ceará vai contornar essa situação da melhor maneira possível", comentou Edno Melo, em entrevista à Rádio Jornal.

"Esse borderô, mostra claramente que tem algo de errado, eles colocaram R$ 158 mil como outras despesas no campo e não comprovaram absolutamente nada, o Náutico não quer nada além do nosso direito. Fomos lá, ganhamos o jogo e tínhamos direito a 60% da renda e nós vamos atrás", indagou o presidente alvirrubro.

FPF

Procurada pela diretoria do Náutico, a Federação Pernambucano de Futebol (FPF), tomou conhecimento do caso e procurou a CBF para providenciar as medidas cabíveis. De acordo com Evandro Carvalho, o boletim financeiro dos jogos é de responsabilidade exclusiva do Ceará e a Federação de Futebol Cearense não tem interferência sobre o caso.

"O borderô é de inteira responsabilidade do clube. Ter renda partilhada não é o ideal, esse modelo propicia esses casos de desonestidade. Esse borderô é criminoso, isso é uma atitude desonesta. Não podemos admitir uma despesa de 150 mil para alugar um campo, então é um absurdo, eu notifiquei formalmente a CBF e o presidente vai tomar providência", revelou Evandro Carvalho, presidente da FPF.

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