Parte do futebol é o que acontece em campo. Outra parte são os clichês. E depois de uma dor de cotovelo após o vice-campeonato, o Náutico cai em um clichê do desporto: a virada de chave. Não que está máxima não seja importante. É mais do que preciso para o Timbu voltar suas atenções à Série C, já que o principal objetivo da temporada 2019 é o acesso à Segunda Divisão.
“Um ano na Série C já é demais para o Náutico. Não pode passar dois anos brigando por esse acesso. A gente vai realmente no intuito de conquistar o acesso esse ano”, disse o vice-presidente de futebol alvirrubro Diógenes Braga.
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O Timbu estreia na Terceira Divisão no próximo domingo, às 18h. O primeiro adversário em um grupo composto apenas por times nordestinos é o ABC. Para a competição, Braga acredita que o Náutico chega forte, por tudo que foi demonstrado até agora na temporada.
Dentro das limitações enxergadas no clube, o elenco é algo que dá confiança ao vice alvirrubro. “Um time que nos dá muita confiança de que estamos no caminho certo para conseguir o acesso”, emendou Diógenes.
E, já pensando mais para lá na Série C, outro clichê aporta no Náutico. Se chegar à semifinal, significa que a vaga na Série B 2020 está garantida. Assim, porque não aproveitar a viagem? O vice-presidente admitiu que, ficando entre os quatro melhores da competição, o objetivo passa a ser levantar o título. Ele crê que é possível conquistar a taça do Brasileiro.
“Um clube como o Náutico não pode entrar em campeonato nenhum pensando diferente do título. Os resultados que temos fora de casa nos credenciam realmente a postular essa vaga na final”, afirmou. Os resultados citados por Diógenes são os bons placares obtidos nas últimas quatro partidas fora de casa contra times de divisões superiores. Pela Copa do Nordeste, uma vitória sobre o Ceará, da Série A, e outra sobre o CRB, da Série B, além do empate com o Vitória, da Segundona. No Pernambucano, o título pode ter escapado nos pênaltis, mas o resultado do placar na Ilha do Retiro foi de vitória por 2x1 do Timbu.
A justificativa passa ainda pela grandeza do clube. O terceiro clichê é se enxergar como grande. De dentro para fora. Quase como autoajuda. Ou os modernos coaches. “A gente olha o Náutico como um grande clube, grande concorrente e isso faz com que em um segundo momento, as pessoas também vejam, porque a gente enxerga assim. Quando a gente se vê grande, a gente realmente se agiganta dentro das competições”, concluiu Diógenes Braga.