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Presidente da FPF contesta clássico nos Aflitos e Náutico rebate

Náutico cravou que clássico contra o Santa Cruz na última rodada da primeira fase da Série C será nos Aflitos

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 19/08/2019 às 22:12
Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem
Náutico cravou que clássico contra o Santa Cruz na última rodada da primeira fase da Série C será nos Aflitos - FOTO: Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem
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O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, classificou como "paixão de torcedor" a decisão do Náutico de permanecer nos Aflitos com o clássico de sábado diante do Santa Cruz pela Série C do Campeonato Brasileiro. A justificativa dele é que o duelo decisivo entre os rivais poderia gerar uma grande receita ao clube alvirrubro, se fosse realizado na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Opinião que foi rebatida pelo vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga, que defendeu a postura do Timbu e salientou "futebol não é só dinheiro". As declarações foram feitas na edição, desta segunda-feira, programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal.

"Entendo que futebol é negócio. Dentro dessa visão, eu nunca que iria abrir mão de mandar uma partida desse porte em um estádio maior e poder ganhar mais. É uma decisão do clube e não da Federação. Irei acompanhar sempre a decisão do clube, que é meu filiado, mesmo eu não compreendendo", declarou o mandatário da FPF. "Mando de campo não ganha jogo. Acho uma coisa efêmera, ilusionismo, paixão de torcedor. Se fosse assim, a seleção brasileira não tinha perdido a Copa do Mundo em casa. O dirigente tem o entendimento dos números, mas é preciso reconhecer que a decisão dele tem um peso político enorme", completou.

"Você coloca que a nossa decisão é feita com paixão e é difícil pessoas que vivem dentro dos números entenderem. Se não fôssemos cientes da realidade financeira, eu e o presidente não teríamos feito nada do que fizemos e estamos fazendo no Náutico. Optamos por jogar nos Aflitos, pois lutamos tanto para criar esse ele entre torcida, estádio e time, que tirar o jogo chegando perto do mata-mata seria um erro. Futebol não é só dinheiro. Existe muito mais coisa em volta. Se esse jogo passaria uma receita de 500, 600 mil reais, a Série B ano que vem pode gerar R$ 10 milhões", ratificou o vice-presidente timbu.

Diógenes Braga ainda questionou se Evandro Carvalho esteve presentes nos últimos confrontos decisivos do Náutico nos Aflitos. "Não", respondeu o presidente da FPF. "Quando você estiver torcendo para o Santa Cruz, sábado, nos Aflitos, vai entender o porquê decidimos ficar nos Aflitos", disse o dirigente alvirrubro, que levantou a declaração do dirigente da entidade de que iria torcer para a Cobra Coral no clássico por conta da intenção de ter o maior número possível de clubes de Pernambuco nos duas principais divisões do futebol brasileiro. "Só espero que a torcida dele fique na arquibancada e não vá para dentro de campo", pontuou o vice alvirrubro.

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