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Milton Cruz tem até hoje para se manifestar sobre dívida do Náutico

O clube pernambucano tenta manter o parcelamento do débito com o antigo treinador

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 24/10/2019 às 21:41
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Alvirrubro conseguiu quitar dívida com o treinador e seu auxiliar técnico - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Por causa dos processos do técnico Milton Cruz e o auxiliar Ivan Izzo, o Náutico foi vedado de inscrever jogadores no final de agosto. A punição foi aplicada pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) e o clube pernambucano solicitou, há três semanas, a continuidade do parcelamento da dívida. Agora, os advogados do treinador têm até o final desta quinta-feira (24), às 23h59, para se manifestar.

"Pagamos a parcela de setembro, a de outubro e estamos pedindo que o parcelamento continue. Na prática é isso, porque os advogados de Milton Cruz e de Ivan Izzo querem que o clube pague o principal da dívida, que é um valor muito alto para o clube no momento, mais ou menos R$ 300 mil. Nós estamos querendo continuar a pagar as parcelas, que é o que é viável para o clube fazer", explicou o advogado do clube Roberto Selva, em entrevista à Rádio Jornal.

De acordo com o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga, R$ 100 mil das parcelas em atraso foram pagas. Agora, Selva elucida que o Náutico se dispôs a adiantar parcelas para sanar o período de atraso acrescentando também algum tipo de multa para seguir pagando o débito em partes.

"Segundo a CNRD, eles podem fazer até 23h59 do dia de hoje. Essa manifestação é enviada por e-mail para a CNRD e amanhã, se eles concordarem, está tudo resolvido. Se eles discordarem, a CNRD na segunda ou terça-feira vai dar uma decisão definindo a situação e acredito que ela vai restabelecer o parcelamento e retirar a pena", completou o advogado.

O técnico Milton Cruz e o auxiliar Ivan Izzo trabalharam no Náutico em 2017. O pagamento do débito ficou em aberto por cerca de três meses, fazendo com que os advogados do técnico solicitassem a punição, baseada no regulamento da CBF.

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