A busca do Náutico por um segundo volante ainda segue neste começo de temporada. A posição ainda é uma das carências alvirrubras desde que perdeu o paraguaio Jimenez, que fazia essa função. Para complicar a situação, o titular Jhonnatan tem sofrido com lesões desde a pré-temporada. Em dezembro foi acometido por uma de grau dois na coxa esquerda, se recuperou e acabou tendo outro problema muscular. Com isso, gera essa preocupação em busca de outro nome para repor a ausência.
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“O fato é que nós precisamos. Já conversamos com o departamento de futebol com Ítalo (Rodrigues, executivo de futebol) e Diógenes (Braga, vice-presidente de futebol). É uma posição que a gente já procurava no final do ano passado, queremos trazer também jogador de qualidade e estamos selecionando esse atleta. Mas agora o mercado fica mais difícil porque já tem a maioria dos jogadores empregados. Quando Jhonnatan está ausente, sentimos a falta dele porque é um jogador móvel, de movimentação, e que tem uma boa chegada lá na frente. Mas o desafio também é de buscar essa peça dentro do plantel”, avaliou o técnico do Náutico, Gilmar Dal Pozzo.
SOLUÇÃO CASEIRA
Com esta carência, as soluções têm saído da prata da casa. Os volante Rhaldney e Wagninho tem revezado na função e ganhado sequência de jogo neste momento. Os dois participaram de três dos quatro compromissos oficiais do Náutico, seja como titulares ou entrando no decorrer das partidas. São testes que vão contribuindo com o desenvolvimento das crias da base que são tratadas como as principais apostas do elenco para 2020.
“Enquanto isso o técnico tem que buscar solução. A gente está procurando dar oportunidades. Já demos uma sequência de início para o Rhaldney, agora para o Wagninho. E agora vamos ver quem que vai para este jogo (contra o Freipaulistano, no sábado, às 20h). Vamos estudar o adversário. Tem o Lucas Paraíba também que entrou bem. Há essa possibilidade. A equipe vai fazer com que essa peça também cresça junto, então esse é o grande desafio meu agora”, concluiu.