O presidente da torcida organizada Jovem, do Sport, Mário de Azevedo, o Marinho, seria o alvo dos arremessos dos vasos sanitários que vitimaram fatalmente o torcedor rubro-negro Paulo Ricardo, na saída do jogo entre Santa Cruz e Paraná, na última sexta-feira, no Arruda.
De acordo com advogado Carlos Alberto de Oliveira Lima, responsável pela defesa de Luiz Cabral de Araújo Neto, preso nesta quinta-feira (8) como suspeito do crime, o seu cliente teria agido por vingança ao ver Marinho do alto do estádio. Cerca de duas semanas antes do ocorrido, os dois teriam se envolvido em uma briga na saída de um clássico entre Santa Cruz e Sport. Na ocasião, Luiz teria sido cercado por Marinho e outros integrantes da Jovem e foi espancado, com um taco de basebol. Ele teria quebrado um dente e sofrido cortes na cabeça. Os hematomas ainda estariam visíveis hoje. Por outro lado, ele nega que a retaliação tenha sido planejada.
O advogado também afirmou que Luiz Cabral tem problemas mentais e que toma remédios controlados. No dia do crime, porém, ele não tomou os medicamentos.
O suspeito confessou ter arremessado um vaso e que o outro teria sido arremessado pelo terceiro elemento, ainda foragido. Everton Felipe Santiago de Santana, preso na última segunda feira, teria ajudado a remover os objetos.
